Um pôr -do-sol olhando de minha varanda!

Um  pôr -do-sol olhando de minha varanda!

domingo, 28 de agosto de 2011



 


resistirAosPensamentosÉ muito importante você aprender a controlar seus pensamentos para obter equilíbrio emocional, alegria, serenidade.

Pessoas deprimidas sofrem com pensamentos melancólicos, pessimistas, de desesperança, e estes pensamentos as afundam na depressão. Mas não só deprimidos sofrem por causa de pensamentos melancólicos. Aprender a lidar com isto é remédio importante para o estado depressivo e melancólico.

A mente humana é composta de três aspectos: pensamentos, sentimentos e ações. Os pensamentos são as ideias, as crenças centrais da pessoa, o raciocínio. "Este é um texto interessante.", "Meu carro é da cor azul.", "O arroz integral é mais nutritivo." Estes são exemplos de pensamentos.

Os sentimentos são emoções, compõem a vida afetiva, o humor da pessoa. "Não gosto deste texto.", "Sinto alegria ao dirigir meu carro!", "Adoro arroz integral!". Estes são exemplos de expressão de sentimentos.

As ações são a volição, o ato da vontade, a escolha que fazemos, é o executar, igual você está agora fazendo, ao ler esse texto.

Podemos adoecer dos pensamentos, dos sentimentos e das ações. Um delírio, por exemplo, é uma alteração do conteúdo do pensamento. Exemplo de um delírio pode ser um indivíduo dizer: "Sou Jesus Cristo e posso voar pelo céu!". Neste caso trata-se de um "delírio místico".

Quando uma pessoa fica triste a ponto de querer desistir da vida, ou quando fica exageradamente eufórica isto é uma alteração dos sentimentos.

Não fazer nada, ou hiperatividade pode ser uma alteração da volição, da vontade, da capacidade de escolha.

Quanto aos pensamentos, é muito importante que desenvolvamos boa capacidade de controle deles, pois dependendo da qualidade dos pensamentos a pessoa se sentirá deste ou daquele jeito. O que mais pensamos gera o que sentimos, e o que mais sentimos produz o que fazemos. Se seus pensamentos forem continuamente maus ou tristes, você se tornará uma pessoa continuamente má ou continuamente triste.

Por isso, é importante que uma pessoa, deprimida ou não, que tem a tendência de viver constantemente com pensamentos negativos, e sentimentos melancólicos, resista a eles para que possa adquirir saúde mental. Se ela resistir a estes pensamentos ruins que vêm à sua mente, e substituí-los por outros saudáveis, positivos, sua vida emocional melhorará.

Este trabalho de resistir aos pensamentos e sentimentos negativos é para ser feito pela escolha da pessoa, pela capacidade que todos possuímos de escolher o que vamos pensar e no que meditar. Talvez no começo será muito difícil, mas com o treino e a perseverança, a melancolia irá desaparecendo passo a passo da vida da pessoa.

Tomar remédios não substitui este exercício, porque a medicação não tem o poder de mudar o que pensamos. É uma decisão pessoal sua escolher o tema no qual sua mente se concentrará para pensar. Repito, no que você mais pensar, mais se concentrar, nisto se tornará.

Resista aos pensamentos e sentimentos melancólicos. Quando eles vierem à tona de sua consciência, diga a si mesmo: "Não vou permitir que estes pensamentos e sentimentos permaneçam aqui em mim. Vou resistir à eles. Não vou me concentrar neles. Pelo contrário, vou pensar em outras coisas melhores. Vou cultivar gratidão pelas coisas boas reais de minha vida passada e presente. Posso fazer isto agora mesmo. Posso escolher no que quero pensar e decido pensar no melhor." Fazendo assim insistentemente, perseverantemente, você adquirirá autocontrole emocional e se sentirá melhor e será uma pessoa melhor de se conviver.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

oQueNaoEDitoO inconsciente é um espaço virtual em nossa mente que influencia mais do que pensamos nosso comportamento no dia a dia de nossa vida.

"E conhecerei a verdade, e a verdade vos libertará." Jesus Cristo


Lidar com pessoas é um desafio, no trabalho, na família, na comunidade, etc. O sábio rei Salomão até escreveu: "Deus fez o homem e a mulher perfeitos, mas eles criaram muita confusão." Eclesiastes 7:29 (tradução livre). Nós complicamos as coisas por orgulho, desejo de exaltação própria, egoísmo, ignorância (falta de conhecimento), mas especialmente por causa da inconsciência de nós mesmos.

As pessoas chamadas "normais" agem no dia a dia meio que no automático e com a tendência de ter um comportamento em que primeiro faz e depois pensa. Há também os que pensam para depois agir, mas mesmo assim podem ter pouca ou nenhuma consciência de si mesmos.

Certa vez queria encaminhar um casal para uma psicóloga atender. Fiz contato com ela, perguntando se atendia casais. A resposta dela foi “não” e justificou: “Lidar com um só inconsciente já é difícil, imagine lidar com dois!” Concordo com ela. Mas o que ela quis dizer com isto? Vamos ver.

Chico Anísio e Jô Soares faziam um quadro humorístico engraçado. O papel deles era de “coronéis” do nordeste, aqueles prepotentes que se acham donos do mundo. Um queria atacar o outro, mas a conversa, aparentemente amigável, versava sobre, por exemplo, os animais de um que haviam invadido o pasto do outro. Então, um dizia para o outro: “O seu bode é safado!” O outro respondia: “Não, o meu bode não é safado. O seu boi é que é muito safado!” Ou seja, o que não era dito era a verdade que nenhum dizia abertamente para o outro.

Nós não estamos prontos para a verdade sobre nós mesmos quando queremos, mas quando podemos. Uma coisa é a capacidade intelectual de uma pessoa, e outra é a emocional. Diana Fosha, Ph.D., da Universidade Adelphi, nos EUA, usa o termo “competência emocional”. Daniel Goleman, professor de Harvard, fala de “inteligência emocional”. Leigh M. Vaillant, psiquiatra também de Harvard, fala de “ter as emoções sem deixar que as emoções tenham você.” Ou seja, estes cientistas explicam que saúde mental tem que ver com a administração do psiquismo, com aprendermos a usar a razão e a emoção de maneira equilibrada, com vibração, mas com serenidade, sem pender para ser muito racional ou muito emocional.

Aprender a lidar com nosso inconsciente é tarefa árdua. Dura a vida toda.  Infelizmente grande parte das pessoas não se interessa por este aprendizado. Vivem no “automático”, e, como disse Salomão, “criam muita confusão” nas relações humanas. Isto é algo comum no casamento, entre pais e filhos, filhos e pais, sogro e sogra com genros e noras. E é muito difícil quando se tem algo a dizer, mas a pessoa não está pronta para ouvir a verdade. O que você faz, nestes casos? Parece que a única saída humana é viver sua vida, colocar limites, não se deixar ser abusado pela pessoa inconsciente, e pedir que Deus atue na mente dela para amadurecer naquele aspecto para que enxergue e mude para melhor.

O inconsciente é uma área virtual em nossa mente onde estão armazenados fatos, pensamentos, emoções, imagens, dos quais não lembramos quando queremos, mas quando estamos prontos. A pessoa tem que querer a verdade sobre si mesma para ter acesso ao inconsciente. E isto pode doer. A verdade sobre si mesmo pode realmente doer, porque é tarefa muito difícil ver nossos defeitos de caráter e encará-los para vencê-los, ao invés de negá-los.

Um pensamento que li certa vez dizia: “Primeiro de tudo, olhe-se a si mesmo. Depois, … olhe-se de novo.” Perguntas a serem feitaa por cada um de nós, se queremos amadurecimento é: Qual é o meu problema inconsciente? Qual meu defeito de caráter que eu mesmo ainda não enxergo? Ainda que a pessoa com quem eu vivo tenha complicações, como viver minha vida com liberdade sem deixar que ela me domine e sem eu querer dominá-la?

O que se faz inconcientemente no dia a dia para se tentar obter afeto, é muita coisa. Vai desde um sorriso forçado, até aumentar sua empresa. Nosso inconsciente sabe disto. E nós?
 

sábado, 27 de agosto de 2011



Será que as mulheres casadas precisam derivar suas necessidades de afeto para outras coisas na vida? Você elogia seu esposo? Quando fez isto pela última vez?

No casamento forças inconscientes, maduras e imaturas, bondosas e maldosas, emocionais e espirituais, influenciam a vida do casal. Cada um leva para dentro do relacionamento conjugal coisas boas e ruins que trouxe do seu passado. Não tem como zerar o negativo e entrar no casamento só com o positivo da sua personalidade. Quem nega que influências afetivas negativas do passado não repercutem na vida conjugal, ou está sendo desonesto ou está negando a realidade. Ainda não se conhecem bem. Negar pode ter componentes inconscientes, é verdade. Ou seja, uma pessoa pode negar ter problemas não porque está mentindo, mas porque pode estar inconsciente da verdade interior e de como isto afeta o exterior, o relacionamento.

Não há possibilidade de crescimento de um casal enquanto ambos – tem que ser os dois, esposo e esposa – não admitem para si mesmos os seus problemas e não procuram sinceramente entender como isto afeta o relacionamento. O mais comum é cada um acusar o outro pela infelicidade e desentendimento. É muito ruim quando um tem um temperamento defensivo, negativo, em que muito dificilmente admite ter problemas e às vezes mesmo quando admite, usa frases como: “É verdade, tenho esta dificuldade, mas...” E volta a apontar o dedo para o defeito (que pode ser verdadeiro) do outro. Esta atitude pode revelar que esta pessoa ainda permanece com um certo grau (grande ou não) de negação. E com negação não dá para nenhum casamento funcionar bem, pois como o relacionamento pode melhorar se um dos dois nega ter problemas pessoais que afetam a união, quando são problemas reais de personalidade?

Também pode ser desgastante para um cônjuge quando sente ser necessário estar colocando limites para abusos do parceiro(a) negados por este. O amor pode morrer assim, porque desgasta, frustra, desanima, cansa. Cada cônjuge tem a obrigação e a responsabilidade de crescer pessoalmente para favorecer o bem estar do casal. A questão mais importante, então, não é encontrar a pessoa certa, mas sim procurar ser a pessoa certa. E isto envolve, inevitavelmente, sinceridade, honestidade, verdade, humildade para dar uma olhada para si, para a maneira como se comporta com o outro, e ver que pode haver problemas e dificuldades nesta maneira de agir, mesmo que o outro também possua dificuldades, o que é real, pois ninguém é perfeito.

Há esposas, que são muito chatas, cobradoras, ranzinzas, doentes de romantismo histeriforme, sem terem os pés no chão da realidade, não valorizam o marido, as coisas boas dele, os esforços dele para trabalhar e cuidar do lar e dos filhos. Falo de esposas, porque o mais comum na literatura sobre casamento é a descrição de que os homens não são afetivos, são frios, não se interessam pelo casamento, só pensam em sexo, mas isto não é toda a verdade, e não é mesmo a verdade de todo casal.

Há mulheres que precisam aprender a deixar de lado suas características imaturas de quererem ser o centro das atenções, um egoísmo disfarçado de "amor". Você valoriza o trabalho de seu marido? Quando foi a última vez que elogiou sincera e gratuitamente algo do trabalho dele? Quando você oferece carinho a ele, o que você deseja é dar ou receber? O amor maduro é incondicional, não nos esqueçamos disto.

A maturidade genuína feminina depende de um desapêgo doentio do namorado, noivo ou marido. É muito fácil crer que mulheres que são carentes de afeto são sadias emocionalmente porque elas estão querendo amor e amor é algo bom. Só que o amor maduro não é pegajoso, não é dominador, não é carente, não centraliza sua felicidade num ser humano, não endeusa o cônjuge. Viver nessa carência não é amar, mas é viver num egocentrismo.

Valorize seu marido. Não tenha medo de elogiar o trabalho dele achando que ele irá se afundar no trabalho deixando-a de lado. Um marido gratificado pelos elogios sinceros da esposa passa a ter desejo de estar com ela. E o contrário é também verdadeiro. Se ela nunca elogia, ou raramente elogia, e se ele é um homem de caráter, não irá procurar outra mulher, mas irá provavelmente canalizar sua carência saudável para mais trabalho, ou adoecerá.

Há muita coisa importante na vida de uma mulher que ela pode fazer e se envolver, ao invés de ficar novelescamente fissurada com romance, afeto, carinho do seu homem que ela, na verdade, pode não valorizar devidamente, não demonstrar amor incondicional, só cobrar, manipular, e, assim, castrar a possibilidade de bem estar que poderia haver no casal se ela fizesse a sua parte: ser útil, descentralizar sua vida do querer o afeto do marido como se ele fosse um deus para ela, e botar a mão na massa para ajudar as pessoas desse mundo vasto cheio de necessidades válidas. Abra os olhos e você verá que há muita gente, perto ou longe, que você pode ajudar, confortar, animar, repreender com amor, orientar, ao invés de ficar olhando para seu umbigo iludida com a própria ideia de que não é amada suficientemente.
  Clique em mim!




Pais precisam ter boas habilidades sociais para saberem educar seus filhos para a vida. Veja alguns tipos de habilidades sociais necessárias para a realidade da vida familiar e social.

Do bom trabalho científico, "Práticas educativas e problemas de comportamento: uma análise à luz das habilidades sociais", de Alessandra Turini Bolsoni-Silva (Universidade Estadual Paulista); Edna Maria Marturano (Universidade de São Paulo), [Estud. psicol. (Natal) vol.7 no.2 Natal July/Dec. 2002], trago para vocês alguns comentários que, espero, ajudem aos pais e todos.

Habilidade social é a capacidade de conviver bem com outras pessoas, no lar, no trabalho, na comunidade, e envolve: iniciação e manutenção de conversações; falar em grupo; expressar afeto; defender os próprios direitos; solicitar favores; recusar pedidos; fazer e aceitar cumprimentos; expressar as próprias opiniões, mesmo os desacordos; expressar justificadamente quando se sentir molestado, enfadado, desagradado; saber se desculpar ou admitir falta de conhecimento; pedir mudança de comportamento do outro e saber enfrentar as críticas recebidas.

Talvez alguns pais que reclamam de certos comportamentos de seus filhos, necessitam agir de melhor forma socialmente, com habilidade social e não com agressividade e/ou sem assertividade. Habilidade social é mais do que ser assertivo.

O diálogo com os filhos é básico para a educação deles. É o primeiro passo para desenvolver outras habilidades sociais. Conversando se pode fazer perguntas, expressar sentimentos e opiniões, além de estabelecer limites. Assim, "os pais transmitem padrões, valores e normas de comportamento da cultura para os filhos, o que, segundo Biasoli-Alves, faz parte do papel da família, enquanto primeiro ambiente socializador da criança."

Os pais que expressam de forma espontanea e equilibrada sentimentos, agradáveis e desagradáveis quanto ao comportamento dos filhos, passam para eles noções de certo e errado na conduta da família e talvez da sociedade também. Isto dá aos filhos a informação do que se espera deles no lar e os prepara para a vida na sociedade. Deixar de lado ou superproteger são extremos de conduta que favorecem o surgimento de transtornos emocionais e inadequação na vida de relacionamentos.

Contudo, para se obter uma boa educação e bom relacionamento entre pais e filhos não basta expressar os sentimentos, mas apontar, "no caso de sentimentos negativos, qual o comportamento de que não gostaram, dizendo o que sentiram frente ao comportamento da criança e sugerindo alternativas para que se comporte de forma mais adequada, sem, contudo, valerem-se de acusações do tipo ‘você não tem consideração’ ou  ‘você é uma criança má’, que interferem na auto-estima da criança e prejudicam as interações pais-filhos, pois funcionam como punições."

Para Skinner, a punição pode diminuir o comportamento ruim de forma imediata, mas esse resultado não é duradouro, o que estimula os pais a continuarem punindo, e pode gerar medo diante de situações parecidas com a que foi punida. Pode levar a pessoa a fazer qualquer outra coisa para fugir da punição e não garante que o comportamento punido deixe de ocorrer na ausência da punição ou do agente punidor. Se os pais usam prioritariamente a educação punitiva, a criança, provavelmente, não estará livre de desenvolver problemas de comportamento e/ou um quadro depressivo.

"Cumprir promessas" também é uma habilidade social importante, pois os pais, ao prometerem e não cumprirem, fazem com que os filhos sintam-se enganados, e prejudica o relacionamento pais-filhos. Ao cumprirem promessas, servem de modelo aos filhos, os quais poderão reproduzi-lo, e aumentará a confiança no relato dos pais.

As habilidades de "dizer não", "negociar" e de "estabelecer regras" também são importantes. É importante dizer "não" para pedidos não razoáveis dos filhos. Deve-se analisar o pedido para ver se é algo razoável ou não. "Se for, podem negociar com os filhos, de forma que ambas as partes cedam em algo. É importante que o pai e a mãe concordem, pois se o pai insistir no não, mas a mãe realizar o pedido ou vice-versa, o filho aprenderá o que deve pedir para cada um dos progenitores, de forma a conseguir o que deseja." Isto mostra como é importante pai e mãe conversarem para chegarem a um acordo sobre o que fará com os filhos, para serem unidos nisto.

Outra habilidade social importante é a de estabelecer regras. Pais precisam dar tarefas para os filhos que não sejam nem difíceis e nem fáceis demais segundo a idade e as habilidades que possuem. Devem checar se os filhos compreenderam a tarefa solicitada. Se você, pai/mãe, não foi claro com o que queria do filho, não será justo cobrar a execução da tarefa. Elogiem pela tarefa cumprida, mesmo que tenha sido algo simples. "Se a regra não for cumprida, os pais podem conversar assertivamente e verificar o porquê do não cumprimento, repetindo a regra quando necessário."

Finalmente, há a habilidade social de "desculpar-se" com os filhos. Quando pais pedem desculpas, admitem os próprios erros, ensinando aos filhos que não são deuses infalíveis e dando o exemplo para que eles se agirem de forma parecida, ao errarem com alguém. Há pais com medo de admitir os próprios erros aos filhos, temendo perderem a autoridade e os filhos perderem noções de limites. Isto não ocorre na realidad. Filhos podem copiar este modelo e adotar em seu próprio comportamento.

O ambiente familiar promove comportamentos socialmente adequados ou surgimento e/ou manutenção de atitudes inadequadas. Transtornos mentais podem surgir por causa de punições e negligência por parte dos pais que sem boas habilidades sociais.
Portal 

 

sábado, 20 de agosto de 2011

Aprendizado
Anna Veronica Mautner

Discernir o que se aprende em casa e o que se aprende na escola e nos espaços públicos pode parecer muito fácil, mas não é não.

Em casa, a gente aprende a comer direito, olhando as outras pessoas da família comerem. Antigamente, aprendia-se a declinar – você, senhor, senhora – em casa; hoje, não sou capaz de dizer. É função familiar ensinar a escolher qual roupa se deve usar em cada lugar e ocasião. Há não muito tempo, quando as escolas ainda tinham uniformes, a gente tinha roupa de sair, roupa de casa, roupa de festa e uniforme de escola.

Dependendo da família, manos eram irmãos e irmãos eram manos. A dona de casa chamava para a refeição, para a mesa ou para a hora de comer. Quando se falava da moradia, uns diziam “lá em casa”, “na nossa casa”, “entre nós”. Eu poderia citar muitas outras expressões características de certos grupos que hoje a gente chama de tribo. Varia mais ainda a denominação usada para funcionários do lar: criada, doméstica, serviçal, empregada, aquela que trabalha em casa e os mais envergonhados, que se vexam por ter esse tipo de ajuda, as chamam de secretárias.

Na verdade, cada uma das expressões que fui citando se refere não só a tribos, mas também à origem social. Tudo isso a criança já leva para a escola quando chega a seus portões. Lá, ela adquirirá outros referenciais, por exemplo: se ela tiver sido condicionada a não interromper a fala dos outros, vai ser menos difícil a sua adaptação ao coletivo escolar. Na escola, com certeza, ela aprenderá a escutar, a não interromper, a falar na sua vez, a pedir desculpa por quaisquer atropelos. Pela frequência com que se cruzam, os alunos de uma escola têm que ganhar essas sabedorias. Cabe à escola, além de ensinar conteúdos e modos de convívio, também fazer com que as crianças adquiram posturas que favoreçam a aprendizagem e a memorização. Tem hora de distrair, tem hora de criar, tem hora de memorizar e tem hora de assimilar. Exagerando, eu diria que a cada etapa dessas corresponde uma organização muscular e postural.

Desde os tempos de São Tomas, quando as aulas coletivas foram instauradas oficialmente, viu-se que colocar os alunos em fileiras, uns olhando as costas dos outros, evitava distração. Uns atrás dos outros elimina a crítica alheia e cria um vínculo como se fora pessoal com o professor. No século XX, quando a criatividade foi acrescentada ao currículo como aptidão necessária, o estudo em roda pareceu ser o mais adequado. Na roda, são todos com todos. Um ângulo reto entre braço e antebraço permite escrever com mais facilidade e respirar com fluidez. Essa mesma postura também é mais adequada para mesa de refeições.

Temas aparentemente díspares como linguagem, postura e hábitos cotidianos são aprendidos ora em casa, ora na escola. O difícil é estabelecer, exatamente, o que deve ser ensinado onde.

Muito mais eu poderia escrever sobre a interação escola/família, mas fica para outro dia.



Texto publicado na edição de março de 2011 da revista Profissão Mestre.

Anna Verônica Mautner é colunista da revista Profissão Mestre, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise e palestrante. Autora de Cotidiano nas entrelinhas e Crônicas científicas (Ed. Ágora).

sábado, 13 de agosto de 2011

O dilema do professor frente à geração Z
     Como concorrer com ferramentas como o celular, o computador e a Internet e suas inúmeras formas atrativas que encantam os jovens da geração Z (nascidos a partir de 1993)? Como captar a atenção desses jovens que nasceram e cresceram na era digital? Qual o desafio do professor em atrair essa geração acostumada com e-mail, Twitter, Facebook, Orkut, blogs, Google, informações e comunicações instantâneas? 
     Há uma reclamação recorrente por parte dos professores com relação ao uso do notebook em sala de aula, uma vez que os alunos se distraem e não prestam atenção à aula. Ora, mas essa geração é a geração da pluralidade, que consegue desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo. É comum, durante as aulas, o aluno fazer uma pesquisa, tuitar, atualizar o mural do Facebook, isso tudo ao mesmo tempo, enquanto assiste às aulas. Mas quanto do conteúdo que é dado em sala pelo professor é realmente assimilado?
     A grande vantagem da internet é o acesso fácil e a qualquer momento à informação. Com isso, os alunos acabam preterindo a fala do professor, ou melhor, a aula, pois sabem que podem, num piscar de olhos, fazer uma leitura sobre aquele assunto. A internet estimula as inteligências múltiplas de diversas maneiras, mas talvez de forma superficial. Por exemplo: a leitura em profundidade foi substituída porposts. Para que o aluno precisa ler um livro sobre determinado assunto se o Google disponibiliza o resumo, se o Youtube oferece os mais fantásticos (e também os mais medíocres) vídeos dos mais diferentes assuntos?
     O neurocientista Gary Small, pesquisador da Universidade da Califórnia (EUA), acredita que, desde quando o homem primitivo aprendeu a usar uma ferramenta, o cérebro não sofria um impacto tão grande e significativo como ocorreu com o uso da Internet. Sabemos que o cérebro humano é uma estrutura que é movida a desafios e que se transforma com eles.
     Segundo pesquisa recente, os alunos de bons professores aprendem 68% mais do que os colegas orientados pelos piores docentes. Então o professor é quem faz a diferença. Apesar de todos os atrativos da internet, em sala de aula, um bom professor é o destaque. E nesse sentido o papel do professor é fundamental em abastecer e alimentar os cérebros dos seus jovens alunos e ajudá-los a aprofundar o conhecimento, a fazer conexões, a transformar essa rede de informações em conhecimentos significativos. Ou pode também proibir o aluno de usar o notebook e de acessar a Internet e usar em suas aulas apenas o PowerPoint, para mostrar textos e mais textos, lendo-os em seguida, sem explicar ou contextualizar, sem instigar os alunos à participação.
     Se, afinal, a geração Z está acostumada com atividades que envolvam oxigenação, inovação, criatividade, como se relacionar com alunos que estão num nível digital, tecnológico, diferente do professor?
     É necessário que o professor esteja motivado, busque qualificação permanente, conheça as características das novas gerações, os processos cognitivos de aprendizagem, as novas tecnologias e, claro, interaja com elas. Nesse sentido, somos todos aprendizes.
     Elizabeth Magno é professora do Estado em Macapá (AM) e coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Superior do Amapá.

domingo, 7 de agosto de 2011

  Filhos mal educados com certeza é culpa dos pais que passam a responsabilidade de educar para as escolas. Além de tudo temos pessoas despreparadas (devem fazer parte desse grupo de alunos de hoje) que possuem a máquina na mão para falar besteiras. Sou professor de informática, e quando ensino Excel, vejo o despreparo dos alunos do colegial em resolver cálculos básicos de matematica.
                                                              Carlos S. Viana.
           Professora de fibra e coragem !Beijos, da cidagaede
           REPASSEM , REPASSEM
           Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem
           da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.
           É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar
           com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
           Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação.
           Há necessidade de todos os que pensam que:
           “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital”
           entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.

           Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas
           quanto mais inseridos na era digital?
           Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos
           em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?
           Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência,
           causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

           Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas.
           Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
           Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância,
           onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos,
           quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras,
           faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.

           Estímulos de quê?
           De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador,
           alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas.
           Sem disciplina seguem perdidos na vida.

           Realmente, nada está bom.
           Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
           Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos?
           Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.
           Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida.

           Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
           Para quê o estudo?
           Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens?

           Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,
           de ir aos piqueniques, subir em árvores?
           E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria..
           Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa
           e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
           Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série.
           Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão.
           E tínhamos motivação para isso.

           Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia,
           trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),
           levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!)
           e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes,
           planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
           E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom.

           Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares
           como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
           Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados.
           Professores têm 10 minutos de intervalo,
           quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho.
           Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho,
           pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais.
           E a saúde? É a única profissão que conheço
           que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas.
           Plano de saúde? Muito precário.

           Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão!
           Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área,
           só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se
           e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos
           e os que aguardam uma chance de “cair fora”.

           Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas,
           ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas.
           Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
           Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos.
           Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

           Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro,
           que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
           E acho que esse grau já ultrapassou.

           Chega de passar alunos que não merecem.
           Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula;
           se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina...
           E isso é um crime!
           Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples.
           Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça.
           Ela é cruel e eles já são adultos.

           Por que os alunos do Japão estudam?
           Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados?
           Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.

           Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações
           que são realizadas, preferencialmente aos sábados.
           Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

           Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais,
           quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas),
           e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.
           Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem.
           E é essa a nossa realidade!
           E, precisamos, também, urgentemente de educação
           para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo.

           Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão:
           sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
           Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente.
           Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo,
           e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações
           de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras
           é porque não tiveram TEMPO.

           Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
           Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata

           Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal
           quando um aluno o xinga, o agride...
           Chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente
           (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores),
           chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores,
           deve ser a carreira mais bem paga do país,
           afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores,
           até mesmo os "alfabetizados funcionais".

           Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!!
           Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves,
           vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.
           Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!


quarta-feira, 3 de agosto de 2011




FAZER A DIFERENÇA.
Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dos seus formandos dizendo-lhes da diferença que tinham feito em sua vida de mestra. 

Chamou um de cada vez à frente. Começou dizendo a cada um a diferença que tinham feito para ela e para os outros da turma.

Então deu a cada um uma fita azul, gravada com letras douradas que diziam: 'Quem Eu Sou, Faz a Diferença'.

Mais adiante, resolveu propor um Projeto para a turma, para que pudessem ver o impacto que o reconhecimento positivo pode ter sobre uma comunidade.

Deu a cada aluno mais três fitas azuis, com os mesmos dizeres, e os orientou a entregarem as fitas para as pessoas que conheciam e  que achavam que desempenhavam um papel diferente. Mas que deveriam acompanhar os resultados para ver quem homenagearia quem, e informar esses resultados à classe ao fim de uma semana. 

Um dos alunos procurou um Office boy de uma empresa próxima, e o homenageou por um dia tê-lo ajudado. Deu-lhe uma fita azul, pregando-a em sua camisa. Feito isso, deu-lhe as outras duas fitas dizendo: 

'Estamos desenvolvendo um projeto na escola sobre reconhecimento, e gostaria que você escolhesse alguém para homenagear, entregando-lhe uma fita azul, e mais outra, para que ela, por sua vez, também possa homenagear a uma outra pessoa, e manter este processo vivo. Mas depois, por favor, me conte o que perceber ter acontecido.' 

Mais tarde, naquele dia, o Office boy procurou seu chefe, que era conhecido, por sinal, como uma pessoa de difícil trato. Fez seu chefe sentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio criativo. 
O chefe pareceu ficar muito surpreso. O subalterno perguntou a ele se aceitaria uma fita azul e se lhe permitiria colocá-la nele. O chefe surpreso disse: 'É claro.' Afixando a fita no bolso da lapela, bem acima do coração, o Office boy deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu: 
'Leve esta outra fita e passe-a a alguém que você também admira muito.' 
E explicou sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio. 

No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 
14 anos e o fez sentar-se diante dele. E disse: 

'A coisa mais incrível me aconteceu hoje. Eu estava na minha sala e um dos Office boys subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio! Então me colocou esta fita que diz que 'Quem Eu Sou Faz a Diferença'. Deu-me uma fita a mais pedindo que eu escolhesse alguma outra pessoa que eu achasse merecedora de igual reconhecimento.Quando vinha para casa, enquanto dirigia, fiquei pensando em quem eu escolheria e pensei em você'. 

Gostaria de homenageá-lo. Meus dias são muito caóticos e quando chego em casa, não dou muita atenção a você. As vezes grito com você por não conseguir notas melhores na escola, e por seu quarto estar sempre uma bagunça. Mas por alguma razão, hoje, agora, me deu vontade de tê-lo à minha frente. Sabe, simplesmente, para dizer a você, que você faz uma grande diferença para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante da minha vida. Você é um grande garoto filho, e eu te amo!' 

O menino, pego de surpresa, desandou a chorar convulsivamente sem parar. Ele olhou seu pai e falou entre lágrimas: 

'Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta de despedida endereçada a você e à mamãe, explicando porque havia decidido me suicidar e lhes pedindo perdão'. Pretendia me matar enquanto vocês dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas acho que não vou mais precisar dela. O pai foi lá em cima e encontrou uma carta cheia de angústia e de dor. 

O homem foi para o trabalho no dia seguinte completamente mudado. Ele não era mais ranzinza e fez questão de que cada um dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O Office boy que deu origem a isso ajudou muitos outros e nunca esqueceu de lhes dizer que cada um havia feito uma diferença em sua vida... 
A conseqüência desse projeto é que cada um dos alunos que participou dele aprendeu uma grande lição. De que 'Quem Você É Faz sim, uma Grande Diferença'. 

Você não precisa passar isso adiante para ninguém... Nem para duas nem para duzentas pessoas. 

Continue a sua vida como você acha que está bom para você. 

Por outro lado, se quiser, pode enviar para aquelas pessoas que significaram ou significam algo para você, sejam quantas forem. Ou por outro lado, simplesmente sorria enquanto lê pois estou lhe mandando isso porque você é importante para mim. Quem você é na minha vida, faz muita diferença, e eu queria que você soubesse disso. 

Eis a sua 
fita azul!                                         

segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Salta todas las barreras y fortalece la seguridad en ti mismo
Los optimistas visualizan lo mejor de todas las cosas.
Aprende a ser optimista, agradeciendo a Dios por todo lo que te da.
La vida no te va a dar más de lo que tú le des.
Hay quienes creen en sólo lo que ven.
Seamos positivos con nosotros mismos y los demás.
Si en tu vida tienes tropiezos, tienes que levantarte tú mismo.

Vence el temor que te lleva a imaginar todo lo negativo
Convierte tus problemas en oportunidades.
Ten claro tus objetivos.
Lo que cultivemos en tiempos de tranquilidad.
Querer es poder.
Siente a Dios dentro de ti mismo.
Comparte con alegría.
Fórjate metas para que triunfes en la vida.
Vive el presente y haz lo mejor de él.

Rodéate de personas entusiastas y optimistas para que puedas triunfar
Debes pensar siempre que todo lo que quieres hacer, lo vas a lograr.
Si eres optimista tienes mucha más fuerza, porque siempre estás pensando que puedes lograr salir adelante y así podrás ayudar a los demás para que cambien de actitud.
Vive el hoy como si fuese el último día de tu vida.
Dedica cinco minutos de tu vida para programar, planear, cristalizar tus sueños así lograrás cosas que jamás imaginarías alcanzar.
Debes tener metas a corto, mediano y largo plazo.

Cultiva diariamente la fortaleza de tu espíritu dando lo mejor de ti mismo a los demás
Cambia de actitud, fortalece tu fe, tu espíritu, dedicación.
Comparte con alegría, perdona sin rencor, vive intensamente con amor y agradecimiento a Dios por tener todo lo que tienes.
Detrás de todo mal aparente, siempre hay un bien conocido.
Cuando tengas un problema, considéralo que es un peldaño para que puedas seguir escalando y triunfar.
Tienes que cultivar la fortaleza de tu espíritu por medio de tus acciones y el servicio hacia los demás.
Visualiza tus fracasos como experiencias de las que debes aprender.
El que Quiere Puede.
Todo lo que quieres ser lo vas a lograr.
Todos tus pensamientos irradian energías.
Nuestras experiencias no son más que efectos de nuestros pensamientos.
Puedes llegar a la cima.
Atrévete a penetrar en tu conciencia para que te veas de una forma diferente.
Tiene mente y voluntad propia.
Elimina los malos pensamientos en el mismo instante en que te lleguen.
Con la fuerza interior y la fe restablecida, levántate en busca de nuevos horizontes.
Logra tranquilidad en tu hogar, tu familia y tu trabajo.


Quizás pienses que es mucho lo debes hacer, pero proponerte día a día cambiar en algo, es un gran paso y será el primero y nunca olvides que es el más difícil. Hazlo, inténtalo y verás como DIOS te ayuda a salir adelante.
Clique em mim!