Um pôr -do-sol olhando de minha varanda!

Um  pôr -do-sol olhando de minha varanda!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dicas de livros para as férias
por: Equipe do Educar para Crescer
* Por Maria Slemenson

Aqui você encontra diversas opções de livros para serem lidos com seu filho nas férias. Eles foram selecionados pela sua qualidade literária e por terem o potencial de diverti-los nos dias de lazer.

Aproveite este período de descanso para se dedicar a momentos de prazer em família. Vocês podem realizar a leitura de diferentes formas: podem ler a história em voz alta, alternando as vozes das personagens. Outra opção é cada um ler o livro individualmente e depois discutirem as impressões e sensações suscitadas. Aqueles mais extensos podem ser lidos aos poucos, um ou dois capítulos por dia.

Para ajudá-los na escolha das obras, as indicações foram feitas pensando no público infantil (entre 3 e 7 anos) e infanto-juvenil (entre 8 e 13 anos). Bom divertimento!



INDICAÇÕES PARA CRIANÇAS ENTRE 3 E 7 ANOS

Obax

André Neves
Editora Brinque-Book

Andre Neves, autor e o ilustrador desta aventura, narra por meio das palavras e das imagens a história de Obax, uma menina africana que vive muitas aventuras. Porém, ninguém acredita nela, afinal, na aldeia onde vive não há muito o que fazer. Invencível diante do olhar incrédulo dos adultos, ela parte para a maior delas: uma volta ao mundo em companhia do parceiro Naifa, um elefante que se perdeu de sua manada.



O Leão e o Camundongo

Jerry Pinkney
Editora Martins Fontes

Na lei da selva os mais fortes vencem os mais fracos, sempre. Neste livro, baseado nas Fábulas de Esopo, a regra não se aplica: leão e camundongo protagonizam a história como grandes salvadores. O rato, sem querer, interrompe o sono do Leão, que em um ato de piedade, solta sua presa. Mais tarde, é ele quem liberta o leão de uma armadilha de caçadores. A narrativa é costurada apenas com imagens que pedem para serem lidas e apreciadas pelas crianças.



João Esperto leva o presente certo

Candace Fleming
Editora Farol

Neste conto de princesas, o Rei convida todas as crianças do reino para a festa de 10 anos de sua filha. João, aparentemente convidado por engano, se entusiasma com a festa. Apesar da pobreza em que vive com sua família, providencia um delicioso bolo de presente para a princesa e segue a caminho do reinado. Enfrenta uma revoada de corvos, o ogro desgrenhado e a floresta silenciosa e escura. E chega, apenas, com o morango que enfeitava o doce. O que será que a princesa achou do presente?



Gildo

Silvana Rando
Brinque-Book

Gildo era muito corajoso, mas havia uma coisa capaz de fazê-lo perder o sono: as bexigas que enfeitam as festas infantis. A cada novo convite de aniversário de seus colegas de escola ficava aterrorizado, mal pregava os olhos pensando nas inúmeras bexigas que seriam entregues após soprarem as velinhas. Até que em um dia não teve como escapar: leia o livro e saiba como Gildo enfrentou o seu medo.



INDICAÇÕES PARA CRIANÇAS ENTRE 8 E 13 ANOS

Matilda

Roald Dahl
Editora Marins Fontes

Todo mundo acha que qualquer pai ou professor gostaria de ter um filho ou um aluno que adorasse ler, que preferisse os livros aos jogos de computador, televisão e outras distrações. Mas com Matilda foi diferente. Seus pais não entendiam seu gosto pela leitura. A diretora da escola menos ainda. A menina passava horas na biblioteca, lendo um livro atrás do outro e quanto mais lia, mais aumentavam seus problemas. A história terminaria em tragédia se não fosse a Srta. Mel, uma professora muito querida.



Diário de um banana: um romance em quadrinhos

Jeff Kinney
Editora Vergara & Riba

Não é fácil ser criança, crescer menos ainda. Quem já passou pela escola conhece bem os problemas enfrentados por Grag, um menino de 11 anos que, em um diário, conta as desventuras de sua vida escolar. Em uma série com 5 títulos, o garoto enfrenta os desafios da pré-adolescência: disputa entre os meninos, festas e paqueras e mudanças em seu próprio corpo. Quem gostar de Diário de um banana: um romance em quadrinhos, o primeiro da coleção, poderá se aventurar a ler os outros.




Contos de Adivinhação

Ricardo Azevedo
Editora Ática

Ricardo Azevedo, autor brasileiro, aproxima as crianças e adolescentes dos contos populares de nosso país, diminuindo a distância existente entre os centros urbanos e rurais, a metrópole e o sertão. Em Contos de adivinhação apresentam-se os tradicionais reis e príncipes ao lado de pessoas simples do sertão, com histórias que transmitem mensagens sobre a vida e a natureza. Com textos curtos, podem ser lidos em uma só sentada e desfrutados pouco a pouco.



Pippi meialonga

Astrid Lindgren
Editora Cia das Letrinhas

O mundo é pequeno para Pippi, uma menina de 9 anos que não se amedronta com pouco. Encantadora e autoconfiante, desmente o mito de que as meninas são frágeis e medrosas. Para começar, não tem pai nem mãe e mora sozinha. Feliz e contente vive a sua independência: confecciona suas próprias roupas — nada convencionais. Em companhia de um cavalo e um macaquinho mostra a todas as crianças como transformar o medo em liberdade. Se gostar desta saga, procure os outros livros da coleção.
Construção da felicidade

Não há no mundo quem não deseje uma vida de felicidades. Sonhamos
e desejamos que nossos dias sejam de alegrias intensas e plenas.
Anelamos que o sorriso nos venha fácil, que os dias nos sejam leves
e que seja de venturas o nosso caminhar.
É natural que assim seja. Somos seres fadados à felicidade e esse
é o sentimento que encontra na alma os mais profundos significados.
Porém, na ânsia da felicidade, imaginamos que temos que buscá-la
em algum ponto, que a encontraremos em algum momento, que a
atingiremos em um dia determinado.
Lembramos o soneto do poeta Vicente de Carvalho que afirma que a
felicidade é uma árvore de dourados pomos, porém que não a
alcançamos, porque sempre está onde a pomos e nunca a pomos onde
nós estamos.
Ao imaginar a felicidade como uma meta a alcançar nos esquecemos
que, na verdade, a felicidade é caminho a se traçar, é trilha a se
percorrer, é história a se construir.
Quando imaginamos que a felicidade chegará um dia, perdemo-nos nos
dias e não enxergamos a felicidade que nos chega.
Ou não será felicidade poder deparar-se com um pôr-de-sol tingindo
de vermelho um céu que há pouco era de um azul profundo? Há tantos
que desejariam ver um pôr-de-sol...
Quanta felicidade pode haver em escutar as primeiras palavras de um
filho, uma declaração de amor de quem queremos bem, ou ainda, o
assovio do vento chacoalhando suave as folhas da árvore? Há tantos
que nada escutam, nem ouvem ou percebem...
Como somos felizes por poder pensar, criar, sonhar e, num piscar de
olhos, viajar no mundo e no espaço, conduzidos pela imaginação,
guiados pela mente! São tantos que permanecem carcereiros de si
mesmos em suas distonias mentais, nos desequilíbrios emocionais...
Preocupamo-nos tanto em buscar a felicidade, que nos esquecemos que
já temos motivos de sobra para sermos felizes.
E, efetivamente, não nos damos conta que a felicidade não está em
chegar, mas que ela mora no próprio caminhar.
Ser feliz é ter o olhar de gratidão perante a vida, de entendimento
do seu propósito, da percepção de que ela se mostra sempre generosa
a cada um de nós.
Ser feliz não é negar que na vida também haverá embates, lutas e
desafios cotidianos. Afinal, esses são componentes de nosso viver e,
naturalmente, podem trazer dificuldades e dissabores.
Porém, ser feliz é também perceber que os embates produzem
amadurecimento, que as lutas nos fazem mais fortes e nos oferecem
aprendizado.
Assim, de forma alguma vale a pena ficarmos esperando o dia em que
nossa felicidade se completará.
Ser feliz é compromisso para hoje, que se inicia pelo olhar para as
coisas do mundo, passa pelo coração em forma de reconhecimento
pelos presentes que nos chegam, completa-se em gratidão, oferecendo
à vida o que ela nos dá em abundância.

/Redação do Momento Espírita./
/Em 25.11.2011./

terça-feira, 22 de novembro de 2011

As crianças indigo e suas características

As crianças índigo e suas características





Por definição, uma criança índigo demonstra uma série de atributos psicológicos novos e pouco habituais, com padrões de comportamento diferentes do que estamos habituados a ver em outras crianças. No entanto, não é a primeira vez que o planeta assiste à chegada de consciencias que trazem características diferentes do habitual e que agitam as culturas estabelecidas. Poderíamos enumerar uma quantidade delas que, desde muito tempo, vêm surgindo qui e ali para nos abrir um pouco a porta do conhecimento. (...)

É nesse contexto, e ara nos preparamos para as mudanças desse novo universo, que aparecem as crianças índigos. Elas começaram a aparecer em maior número e frequencia a partir da década de 1980, e vêm justamente para nos ajudar a entender que vamos ter de mudar muitas coisas. São crianças computadorizadas que trazem consigo uma maior capacidade de vizualição mental e que são orientadas para a evolução tecnológica. Também são chamadas, por isso, "crianças tecnológicas", pois com 3 ou 4 anos de idade são capazes de lidar com os computadores como não é possivel ser feito por adultos de 60 anos. (...)

Elas trazem dentro delas um mandamento fortíssimo, que é: "Não te deixes dividir em partes. Cura o planeta. Não adormeças". Não conseguem conviver com a mentira, com o cinismo, mesmo social, do "parece mal". Aquilo que nos diziam na escola ou na família, quando crianças, que tínhamos que estudar porque isso era importante, mas que só mais tarde entenderíamos, não serve para essas crianças, elas querem saber razões objetivas. Não se contentam com meias respostas....e rejeitam falsas afirmações.

Uma das coisas que rejeitam é a autoridade de adultos só porque são adultos. antes, era suficiente uma resposta dessas porque a professora ou os pais surgiam como a figura que simbolizava autoridade e isso bastava. Mas, como as crianças índigo vêm pra ajudar na mudança e transformação social, educaciona, familiar e espiritual do planeta, elas trazem uma estrutura de funcionamento cerebral diferente (já que utilizam simultaneamente os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo). (...)

As crianças índigo privilegiam as relações autenticas, a negociação, o diálogo e a partilha. Elas não aceitam ser enganadas, porque a sua "intuição" capta facilmente as verdadeiras intenções das pessoas que com elas convivem; não aceitam ameaças nem tem medo do "papão" ou do "Deus castigador" de antigamente, porque elas rirão de você. A intimidação não tem resultado, porque elas sempre andam à procura da verdade e irão encontra-la, custe o que custar.

Existem, realmente, crianças índigo?

O dr. Lima afirma que elas existem, embora, na sua opnião, deva-se retirar a carga esotérica, ocultista e religiosa que lhes tentam impor. Ele admite chamá-las assim mesmo, ainda que o nome conote a hipotética existência de uma aura azul-índigo. Para ele, são crianças índigos apenas as que reunem as seguintes caracteríscas gerais: sensitivas, intuitivas, tendencialmente hiperativas, com particularidades raras de percepção e compreensão das grandes "leis universais" que comandam a vida, altamente criativas, com capacidades inulgares de memória (que pode incluir a capacidade de acesso a vidas passadas e acontecimentos fora do seu alcance imediato), dotadas de uma espécie de "inteligência espiritual".

Vários autores afirmam que, dentro desse grupo, podem distinguir-se quatro tipos de crianças: As humanistas (líderes), as conceptuais (cognitivas ou intelectuais), as artistas e as interdimensionais (globalmente superdotadas, mas com potencialidades espirituais invulgares).

O Humanista (Líder)

O índigo humanista é verbal e está destinado a trabalhar (falar) com as massas e curar as relações humanas. Serão os médicos, os advogados, os professores, comerciantes e políticos de amanhã. Apresantem características de hiperatividade e são extremamente sociáveis, mostrando capacidade de relacionar-se com todas as pessoas, sempre de uma forma afável e amigável, apresentando pontos de vista muito bem definidos. Chegam a ir contra tudo e contra todos no ímpeto de realizar coisas; às vezes, esquecem-se de parar e esbarram contra uma parede ou qualquer outro obstáculo que se lhe apresente.

Têm muita dificuldade em ficar parado em filas ou em ter que esperar por alguma coisa ou alguem....Não sabem o que fazer com os brinquedos que lhes dão e se entretem em desmontá-los, pois veem nisso maior utilidade prática, até porque tem de estar sempre fazendo alguma coisa, já que sua hiperativadade não lhes permite estar quietos ou simplesmente entretidos, sem fazer nada...Depois de desmontá-los, largam-nos, pois já não veem neles qualquer utilidade.

Se você quiser que façam alguma coisa, como por exemplo, arrumar o quarto, terá de lembrá-los inúmeras vezes, porque são muito esquecidos. Se encontrarem um livro, mergulham na sua leitura, pois são leitores natos.

Essas e outras atitudes do índigo humanista precisam ser compreendidas e respeitadas pelos adultos que com eles convivem, porque o respeito é a linguagem que os índigos compreendem. Respeitar para ser respeitado! O adulto deve ensinar-lhe com o exemplo, já que a autoridade não é valorizada pelo ínigo, se ele não vir o exemplo partir da parte dos adultos.

Ele entende e age em relação ao respeito e à autoridade como um espelho, porque sabe que vem com uma missão concreta e, por isso é também uma autoridade a ser respeitada. A compreensão, o respeito, a firmeza e a sinceridade são muito apreciados pelo índigo.

A negociação e o diálogo funcionam muito bem com eles, mas tudo deve ser sempre feito com muito amor. A educação com amor é facilmente entendida pela criança e naturalmente aceita. Como o índigo humanista tem por missão curar as relações humanas e está atento aos sentimentos das outras pessoas, sempre em uma atitude interrogatória, ele não irá deixa-lo em paz enquanto você não lhe responder. Seu foco principal são as pessoas e a sua relação com elas.

O Conceptual

O índigo conceptual é o menos verbal de todos, pois está mais interessado em projetos que em pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, militares, astronautas, pilotos. Vivem preocupados em criar estratégias para mudar o curso das coisas. São lutadores e mentalmente preparam soluções para a resolução dos problemas. São muito responsáveis e vivem como intuito de resolver as coisas que não funcionam na terra, pois tem o psiquico bem aberto.

São bastante atétlicos fisicamente e podem ter tendencia para ser controladores, manipulando as situações da forma que mais lhes convém. Por isso, é necessario que sejam educados com amor, porém muita firmeza, principalmente pelos pais, caos contrário podem chantageá-los, procurando conseguir o que pretendem daquele que for menos firme.

Se, na adolescência, são contrariados, rejeitados ou se não se sentem compreendidos pela sociedade ou no seio familiar, podem ser extravagantes (pintando cabelos, usando objetiso decorativos como brincos, piercings, colares ou outros adereços para chamarem a atenção). Em última estância, podem vir a criar dependências com drogas.

Os pais devem ter o cuidado de criar um ambiente afetuoso à sua volta para que se sintam, no seio familiar, compreendidos e integrados; isso facilitará muito um amadurecimento saudável. Se o jovem começa a ter um comportamento estranho e a dizer que não quer que mexam nas suas coisas, é hora de agir com firmeza, fazendo uma revista nos seus objetos e até no quarto, seguida de uma conversa leal e aberta.

A revolta nesses jovens faz parte da sua própria missão, que se relaciona com mudança. Quando o jovem começa a sentir as dificuldades próprias da mudança e da ruptura de padrões culturais, sente-se profundamente frustrado e inquieto; daí decorre sua vontade de alienar-se para se libertar da sua frustração, por sentir que não consegue cumprir sua missão construtora de novos padrões e de uma nova forma de vida mais coerente. A sociedade para ele é corrupta, falsa e não merece pessoas como ele, daí sua compreensível revolta.

O Artista

O índigo artista é muito mais sensível e, às vezes, de menor estatura, embora nem sempre isso aconteça. Ele sente-se atraído e naturalmente inclinado para as artes, pois é bastante criativo. Será o futuro poeta, escritor, musico, professor e artista de uma forma geral. É considerado também um experimentador e tem sempre vontade de fazer novas experiencias criativas.

Caso se interesse por musica, experimentam vários instrumentos e todos o entusiasmam. Gosta de experimentar novas cores, novas formas, novas combinações e possibilidades. Tem os sentidos muito apurados e consegue captar cheiros que outras pessoas nao sentem, porque capta vibrações até por meio do proprio olfato. Começa muito cedo a revelar esses e outros dons.

São muito sensíveis ao ambiente que os rodeia, não só cheiros, mas também às cores, à luz, aos ruídos. São verdadeiros apaixonados pela beleza e harmonia. É como se trouxessem impressa neles a verdadeira harmonia. Uma forma que tem de mostrar aos outros que não estão satisfeitos com a falta de harmonia é tornando-se eles mesmos desarmoniosos, chamando a atenção pela negativa (na forma de comportamento ou até mesmo na forma de se vestir). Apresentam comportamentos de teimosia e impaciencia porque tem uma consciencia muito clara da missao que tem de cura do planeta e de que chegou a hora de atuar. Não lidam bem com as pessoas que estão constantemente adiando aquilo que devem ou tem de fazer.

O Interdimensional

O índigo interdimensional é o mais alto que os outros. São chamadas de crianças-canal porque elas, desde muito pequenas, tem uma ligação direta com entidades superiores e falam dos seus amigos invisiveis com a naturalidade de que trata com eles. Respondem, às vezes, os adultos, que sabem das coisas e até dizem que sabe de onde vêm ou, então, afastam-se dizendo para não os aborrecerem ou que os deixem sozinhos....Serão os construtores de novas ideias, de novas filosofias ou de uma nova espiritualidade. Têm consciencia clara de quem são e da missão que tem, e desdenham de quem não lhes dá a importancia que acham que merecem. Às vezes parecem insolentes e altivos.

Têm em geral, um autoconceito elevado. Não tem medo de ameaças que os adultos lhes possam fazer para dete-los em suas intenções. Se um adulto lhes diz que estão agindo mal, mas elas discordam, simplesmente demonstram que não sabem o que dizem. E fazem-no com a autoridade de quem realmente sabe o que faz.

Os adultos que com eles convivem não conseguem lhes dizer que estão errados. É mais facil resolver a situação procurando saber os motivos que os levaram a ter aquela atitude ou comportamento. Por meio de diálogo e captando sua confiança, é mais fácil ficar sabendo a forma como pensam e o que tem intencao de fazer, caso contrário, afastam-se, e não o deixarão participar das suas idéias e intenções, pois se fecham no seu mundo interior.

A confiança, o diálogo, a partilha de sentimentos, alegrias, tristezas e vivencias devem acontecer a partir do momento em que a criança começar a falar. Um habito constante que é a unica forma de cativar o "seu principezinho". Cative-o cada dia, cada hora e terá um grande amigo e um companheiro para toda a vida, alémd e aprender muito com ele.

Teste de identificação de crianças ÍNDIGO.

Propomos que façam um pequeno teste com as suas crianças para identificá-las, ou não, como crianças índigo. Esse teste (embora com algumas adapatações) é apresentado por Lee Carroll no seu livro "As crianças índigo.";

1 - Trata-se de uma criança muito intuitiva ( parece adivinhar as coisas ) e traz consigo, desde o nascimento, uma certa realeza, comportando-se como tal?

2 - Sentem que merecem estar aqui e se admiram quando os outros não os reconhecem? Revelam-se bastante sensitivos (parecem observar, ver, ouvir e detectar acontecimentos, objetos e situações aparentemente impossíveis) ?

3 - São muito sensíveis à musica, pintura, paisagens grandiosas e sublimes, ao belo?

4 - Dizem com naturalidade aos pais quem são e de onde vêm, e algumas vezes disseram ter falado com anjos, Deus, extraterrestres e ooutras entidades ?

5 - Preocupam-se muito com questões humanitárias, a fome, as guerras, os problemas ambientais, com os animais abandonnados ou maltratados?

6 - Gostam de ver programas sobre história, religião, arte na tv ou internet?

7 - Sentem-se frustrados com sistemas que obedecem a rituais e sem criatividade, apresentando formas de fazer as coisas tanto em casa como na escola, o que os torna rebeldes ou simplesmente desinteressados ?

8 - Costumam desenhar figuras exóticas, seres extraterrestres, figuras estranhas?

9 - Apreciam conversar sobre Deus, o princípio do mundo, a vida, os OVNIS, etc...?

10 - Parecem ser antissociais, e, às vezes a escola é o local em que lhes é muito difícil socializar? Apreciam a solidão? Gostam de se fechar no quarto para ficar sozinhos?

11 - Tem dificuldades de aceitar uma autoridade absoluta? Falam ou escrevem sobre assuntos que parecem não ser para sua idade e formação ?

Se respondeu SIM a mais de quarto perguntas, esteja mais atento ao seu filho ou educando, porque poderá estar diante de uma criança índigo. Por isso tente retirar dele mais informações, mas proceda com carinho e amor verdadeiro, porque essas crianças, em razão de sua sensibilidade e suas capacidades extrassensoriais, percebem facilmente suas intenções, sobretudo se não forem para o seu bem. Como sabem, elas trazem consigo um verdadeiro detector de mentiras e, intuitivamente, leem os pensamentos das pessoas com quem se relacionam.

Para esse propóstio selecionamos um conjunto de características comuns às crianças e aos jovens da nova geração e que também sobressaem nos índigos.

- São mais sensíveis que as outras crianças
- São mais intuitivas, perceptivas e até psiquicas em varios graus
- São determinadas e tem importante proposito na vida global.
- São coerentes e autênticas. Existem correspondencia entre: coração, mente , palavras e ação.
- Percebem facilmente a falta de verdade, integridade e honestidade
- Acreditam e mostram muita paixão por valores como : vida, o amor e a justiça.
- Quando são jovens e até adultos, têm forte sentido de serviço e ajuda comunitária.
- Por natureza, não criticam e nem julgam os outros.
- Em geral, têm um grande senso de humor.
- Precisam de muita agua, natureza, arte, roupa de fibra natural, exercicio fisico e de um ambiente equilibrado e seguro tanto fisica como emocional, psiquica e espiritualmente.
- Requerem a presença de adultos emocionalmente estáveis.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A lição da infância

Eram duas crianças a brincar na praia, na manhã plena de sol.
Tinham em torno de três anos e os olhos atentos das mães as
vigiavam.
As meninas iam e vinham da beira do mar carregando água em seus
baldinhos, construindo formas na areia.
Em certo momento, uma bola entrou na brincadeira. Ambas a queriam e
cada qual segurou com mais força, tentando tirá-la da outra.
Finalmente, Stéphanie bateu forte no rosto de Nadine e tomou a bola
para si.
De imediato, as mães se aproximaram. Uma, repreendendo a filha pelo
mau comportamento e insistindo que ela pedisse desculpas.
A outra consolando com carícias a agredida, que fazia carinha de
choro.
Mas não passou muito tempo e lá estavam as duas novamente na areia.
Nadine, a menina que sofrera a agressão, foi a primeira a recomeçar
a brincadeira. Com sua naturalidade infantil, se aproximou da outra,
abaixou a cabecinha, olhou-a no rosto e perguntou:
/Você ainda está muito brava comigo?/
Antes que a resposta saísse dos lábios de Stéphanie, lançou outra
pergunta:
/Quer brincar comigo?/
E brincaram até a noite estender seu manto de estrelas e luar sobre
a Terra.
* * *
Bom seria se fôssemos como essas crianças, capazes de perdoar,
esquecer e prosseguir juntos.
Quantas vezes criamos problemas graves, de larga duração, somente
pelo fato de não cedermos um milímetro do próprio orgulho.
Quantos casais têm conturbado o seu relacionamento porque um não
deseja perdoar o outro pela palavra agressiva, pelo gesto infeliz de
grosseria.
Muita vez, o cônjuge agressor tenta se redimir. Por sentir
dificuldades de se achegar e pedir desculpas, envia flores com um
bilhete, um cartão.
Mas, em vez de receber o que esperava, tem devolvidos o ramalhete e o
recado.
Persistindo a má vontade de um, a indelicadeza do outro, desfaz-se
um compromisso afetivo, gerando sérias consequências.
Amizades de longos anos esmorecem por coisa nenhuma. E bastaria tão
pouco.
Bastaria que voltássemos à capacidade da nossa infância, quando
esquecíamos à tarde a desfeita que nos fora dirigida pela manhã.
* * *
Você sabia que perdoar consiste em dar oportunidade a quem ofendeu
de se redimir?
Que o exercício do perdão exige uma boa dose de humildade e de
altruísmo?
Todos precisamos que nos perdoem pelas faltas de todos os dias, pelo
nervosismo das respostas, pelas críticas irônicas, pelo descaso e a
indiferença.
Por essa razão foi que Jesus recomendou o perdão incondicional das
ofensas pois também precisamos do perdão do nosso próximo.

/Redação do Momento Espírita, a partir de fato./
/Em 16.11.2011./

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Yakissoba Vegetariano



INGREDIENTES:
500g de macarrão para yakisoba
1 xícara de pimentão verde picado (cubos de ~ 3cm)
1 xícara de pimentão vermelho picado (cubos de ~ 3 cm)
1 xícara de acelga picada (cubos de ~ 3 cm)
1 xícara de cenoura picada (cubos de ~ 3 cm)
1 xícara de brócolis picado pequeno
1 xícara de couve-flor picado pequeno
1 xícara de berinjela picada (cubos de ~ 3 cm)
1 xícara de abobrinha picada (cubos de ~ 3 cm)
1 xícara de cebola picada ( cubos de ~ 3 cm)
hambúrguer vegetal (calcular 1 para cada pessoa)
3 dentes de alho
2 colheres de sopa de óleo de gergelim torrado
1 xícara de shoyu
1 xícara de água
2 colheres de sopa de amido de milho
1 cebola ralada
MODO DE PREPARO:

1) Tempere cada vegetal separadamente com pouco sal e pouco azeite ou óleo de canola. Leve-os ao forno em uma assadeira, coberta com papel alumínio. Somente a cenoura deve ir separada, pois seu tempo de cozimento é mais demorado. Reserve.
2) O hambúrguer também vai ao forno até dourar. Após assados pique o hambúrguer em 6 pedaços. Reserve.
3) Em uma panela coloque o alho, a cebola ralada, o óleo de gergelim torrado, o shoyu, misture e acrescente o amido de milho dissolvido na água, engrosse, em seguida vá acrescentando os vegetais, misture e reserve.
4) Já com a água fervendo cozinhe o macarrão com fio de óleo e sal, quando ficar “ao dente”, escorra.
5) Em uma travessa coloque o macarrão e por cima coloque os vegetais.

Rendimento: 6 porções

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quem é o mais forte?

Quem é o mais forte?

Era uma vila simples, perdida entre as montanhas. Ali não havia
muitas distrações.
A vida seguia seu ritmo entre estudo, trabalho, as questões
domésticas, educação dos filhos. Vidas simples, onde grande parte
da população vivia do trato da Terra.
Talvez por isso, vez ou outra, os rapazes inventavam algumas
brincadeiras para quebrar o que eles consideravam a monotonia.
Certa feita, decidiram eleger, entre os jovens, o mais forte.
Logo se inscreveram três rapazes altos, musculosos. Acostumados ao
trabalho duro, tinham os músculos forjados diariamente.
O povo se reuniu para assistir à disputa. O primeiro jovem se
apresentou, foi até uma árvore e utilizando sua força, a derrubou.
A exclamação foi geral. Como era forte aquele rapaz!
O segundo, contudo, mostrou-se confiante e, sem parecer despender
maior esforço do que o primeiro, derrubou duas árvores.
O povo vibrou. Esse era mais forte!
Mas, o terceiro, sem se deixar abalar pelo que haviam realizado os
dois primeiros, preparou-se e logo havia derrubado três árvores.
Ovação geral. Gritos de exclamação. Torcida para um e para outro.
Então, o juiz escolhido para aquela disputa, um homem cujos anos lhe
haviam conferido sabedoria, pediu silêncio.
Dirigiu-se até uma árvore ainda em pé e quebrou um pequeno ramo.
Depois, postou-se bem no meio da praça e disse:
/Aquele que tomar deste ramo que tenho nas mãos e o conseguir
colocar exatamente de volta ao seu local, de forma que ele continue a
receber a seiva e floresça e frutifique, esse será o mais forte./
E, ante o espanto geral, continuou: /Destruir é muito fácil.
Pode-se derrubar, em minutos, o que outros construíram, ao cabo de
muita perseverança e labor ou o que a natureza levou anos para
formar./
/Isso não significa ser forte. Forte mesmo é aquele que constrói
onde esteja. Porque construir exige esforço, elaboração,
dedicação./
/A semente para se tornar árvore deve vencer a cova escura onde é
colocada, projetando-se para fora, ao mesmo tempo que necessita
alongar as raízes, a fim de ter base firme./
/Após, necessita enfrentar os ventos, a chuva, o granizo, as
alternâncias de temperatura, o sol causticante para espreguiçar-se
e crescer, vestir-se de folhas e frutos./
/É um longo tempo. Mas, como viram, para destruir, bastou a força
concentrada por alguns minutos./
Quando o sábio concluiu a fala, um por um os habitantes da
localidade foram se retirando, cada qual reflexionando sobre a
lição recebida.
* * *
Existem, no mundo, obras beneméritas, erguidas e sustentadas por
devotadas criaturas, anônimas e perseverantes.
Um grande número de homens e mulheres se entrega a fazer o bem,
todos os dias.
São construtores da era nova, do mundo do Terceiro Milênio.
E nós, já nos decidimos a engrossar as fileiras dos construtores ou
ainda nos detemos somente na crítica, que nada edifica e muito
atrapalha?
Pensemos nisso e nos decidamos.

/Redação do Momento Espírita, com base em conto narrado por
Haroldo Dutra Dias./

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Olho as flores, as plantas, a lua e pergunto-me: Como estás? Sinto tua resposta no cheiro do jasmin , na rega das flores, no orvalhar da grama , nas luzes da cidade pouco a pouco se acendendo.. sim, encontro a tua resposta no meu coração, caminhamos juntas, seus olhos estão em mim e tudo é como deveria ser....inexoravelmente!

Mãe Desnecessária- Belíssimo texto!

MÃE (DESNECESSÁRIA) - Marcia Neder
A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do
tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me
soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer
colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e
perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas
temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que
significa isso.
Ser ?desnecessária? é não deixar que o amor incondicional de mãe, que
sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga,
a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas
frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe
e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não
pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família
e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na
concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito
aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser ?desnecessários?, nos transformamos em porto seguro
para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama

-
."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mãe esta era tua flor preferida, captei-a no melhor
ângulo, só para te oferecer! Com amor...
Mãe esta era tua flor preferida, captei-a no melhor ângulo
só para te oferecer! Com amor...

Homenagens

Homenagens

É habitual que, à beira do túmulo, amigos e parentes falem a
respeito daquele cujo corpo está sendo enterrado.
As palavras ditas podem ser as espontâneas, vindas do coração nas
asas do amor e da amizade. Ou podem ser as preparadas em longos
discursos, embora não menos expressivas.
É a última homenagem, dizem, como se o Espírito morresse com o
corpo e não continuasse a existir, sentir e perceber.
Mas foi exatamente pensando nessas homenagens póstumas, que um velho
professor americano de Massachusetts, a quem o médico diagnosticou um
curto período de vida, decidiu por uma coisa inédita.
No seu último ano de vida, se locomovendo em cadeira de rodas, ele
foi ao enterro de um amigo que havia morrido de infarto.
Voltou deprimido. Ouvira tantos discursos, tantas homenagens e se
perguntava se o amigo tivera ouvido tudo aquilo.
Será que o seu Espírito teria se desligado da matéria? Será que
estava bastante lúcido para ouvir?
Pensando nisso, teve uma ideia. Deu uns telefonemas, escolheu uma
data.
Numa tarde de domingo muito fria reuniu a família: a mulher e os
dois filhos. Também alguns amigos mais íntimos.
O objetivo era um funeral ao vivo. Um a um todos homenagearam o
esposo, o pai, o professor, o amigo.
Houve lágrimas e risos. Uma prima lhe dedicou um poema onde o
chamava de /amado primo/ e o comparava a uma enorme, antiga e
generosa árvore.
O professor chorou e riu com eles. Tudo aquilo que estava represado
no íntimo daquelas pessoas que o amavam, foi dito naquele dia.
O funeral ao vivo foi um sucesso. Ele levaria alguns meses mais para
morrer. Uma morte lenta, dolorosa. Morreu num sábado, pela manhã,
depois de dois dias de agonia. 
Aproveitou para exalar seu último suspiro exatamente no instante em
que as pessoas que velavam por ele foram até a cozinha para engolir
um café.
Na primeira vez que ele ficou sozinho, desde que entrara em coma, ele
parou de respirar.
Partiu serenamente, cercado por seus livros, seus apontamentos, suas
flores. Morreu em sua cama, em sua casa.
O funeral foi simples, num local à beira de um lago, de onde se
podia ouvir os patos sacudindo as penas.
Seu filho leu um poema:
/Meu pai caminhava por entre eles e nós/
/Cantando cada nova folha caída de cada árvore/
/E toda criança sabia que a primavera dançava/
/Quando ouvia meu pai cantar./
* * *
Enquanto suas pernas estão firmes, corra ao encontro das pessoas que
ama.
Enquanto seus braços estão fortes, enlace os seus amores, bem junto
ao coração.
Enquanto sua mente está ágil e lúcida, escreva poemas, bilhetes,
cartas e expresse todo o seu amor.
Enquanto sua voz soa forte e generosa, não deixe de falar com seus
amigos, colegas. Cante, grite, sussurre palavras de afeto, de
entusiasmo, de incentivo.
E nunca, nunca se envergonhe de declarar: /Eu amo você./

/Redação do Momento Espírita, com base no cap./ O programa/, do
livro /A última grande lição,/ de Mitch Albom, ed. Sextante./
/Em 01.11.2011./

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Antes que seja Tarde

Antes que seja tarde

É bastante comum pessoas, no leito de morte, desejarem aliviar a
consciência. Fazem confissões apressadas de erros passados, pedindo
e esperando perdão.
Acreditam que, por estarem partindo, tudo será perdoado e esquecido.
Não é verdade.
Em algumas circunstâncias, revelações das faltas cometidas deixam,
nos corações dos que ficam na Terra, muita mágoa e azedume.
Mágoa e azedume que, como vibrações negativas, chegarão ao
Espírito liberto, perturbando-o, na vida espiritual.
Outros, antevendo a proximidade da morte, apresentam suas últimas
vontades.
Dessa forma, os que os assistem nessa hora final, ficam constrangidos
a executá-las, gerando-lhes, por vezes, muitos incômodos.
Moribundos há que desejam falar, mas não dispõem de voz,
debatendo-se em aflição.
Por tudo isso, pensa e age de forma diversa.
Se sabes que um dia a morte te arrebatará o corpo, providencia já o
que acredites necessário.
Não faças, nem alimentes inimigos. Perdoa sempre.
Desfaz, quanto antes, o mal entendido, para que, depois da morte,
não venhas a te perturbar, por causa de remorsos, que serão
tardios.
Se desejas presentear alguém com o que te pertença, ou almejes
adquirir, providencia de imediato.
Não aguardes o tempo futuro. Ele poderá não te chegar.
Faz testamento, regulariza a doação. Executa tua vontade, agora.
Se pensas em reparar erros do ontem, toma logo a atitude.
Não relegues a outrem o acerto dos teus desatinos. E, para que não
te arrependas, depois da partida, não economizes palavras e gestos
aos teus amores. Acarinha, abraça, beija.
Após o desenlace, poderás desejar o retorno para dar recados e
falar do amor que nunca expressastes na Terra.
Poderá ocorrer que a Divindade não te permita. Ou que não tenhas
as condições para a manifestação.
Ou não encontres a quem falar e dizer.
Por ora, podes falar e agir. Faze-o.
Depois da morte, precisarás contar com quem te interprete o
pensamento, quem te deseje ouvir, te sintonize.
E lembra que se não semeares afeições e simpatias, enquanto no
trânsito carnal, não terás frutos a recolher na Espiritualidade.
Nem quem te recorde no mundo.
Se almejas fazer o bem, servindo à comunidade, prestando serviço
voluntário, engaja-te hoje ainda.
Não aguardes aposentadoria.
Dá hoje a hora que te sobra ou conquistas, entre os tantos
compromissos agendados, porque poderá acontecer que não venhas a
gozar os dias que esperas.
Ou que, por circunstâncias que independam da tua vontade, necessites
alongar a jornada profissional por mais alguns anos.
Vive intensamente. Matricula-te no curso de idiomas, na aula de
música, pintura, bordado.
Esmera-te no aprendizado para que, ao partir, leves contigo uma
grande bagagem.
De braço dado com quem amas, realiza a viagem sonhada. E fotografa
tudo com o coração, para não esquecer nenhum detalhe.
A máquina fotográfica poderá falhar, por defeito técnico ou
inabilidade de quem a manuseia.
Mas o teu coração não esquecerá jamais o que viveu amorosamente.
Feito tudo isso, se a morte chegar, de rompante ou te abraçar de
mansinho, poderás seguir sem traumas, sem medos, em paz.
E em paz deixarás os teus familiares, os teus amigos, os teus
colegas e conhecidos.
Pensa nisso.

/Redação do Momento Espírita, com base no cap. /Antes da
desencarnação/,/
/ pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira
Franco, ed. L

sábado, 29 de outubro de 2011

Sabedoria


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá.
Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado.
Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.
E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração.
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos.
Esse é seu direito e obrigaç ão.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá aFernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito...
" Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor.
Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais.
Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida.
Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

Isso vale para todos nós, pais, filhos, netos e amigos...

"Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes !! "

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Alegria dos outros


A alegria dos outros

Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier
e indagou-lhe:
/Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia
espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação./
/Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta,
meu amigo?/
/Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa
muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina
Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa./
/O// que me falta, Chico?/
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe
respondeu:
/Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a “alegria dos
outros”! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É
necessário repartir, distribuir para o próximo.../
/A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que
proporciona a alegria de volta àquele que a distribui./
/É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a “alegria dos
outros”./
* * *
Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas, que
transitam pela Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de
/doação/?
Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de
todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?
Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a /alegria dos
outros/.
Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo,
que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres
imediatos.
Não, essa /alegria dos outros,/mencionada por Emmanuel, é gerada
por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe
que nos importamos com ele.
É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por
uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os
homens e mulheres de bem.
Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa
/alegria dos outros/, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser
úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma
indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em
palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa
paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.
É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de
nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.
Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça,
feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: / É este o
caminho... Continue.../
* * *
Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos,
distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos
farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.
Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos
que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de
violência atuais.
E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.

/Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio
da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido, e que
circula pela Internet./
/Disponível no cd Momento Espírita, v. 20, ed. Fep./
/Em 20.10.2011./

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Você é o que deseja ser!


Você é o que deseja ser

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de
cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua
oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho
e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio.
Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha
inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com
vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi:
/Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress./
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube
que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a
todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma,
seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa,
saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como
fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar
de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira,
cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele
dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe
havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na
calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe
perguntou por que ele era assim: /Sou um desgraçado/, falou. /Meu
pai era assim. Bebia, batia em minha mãe./
/Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que
nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar
vivendo desta mesma forma./
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um
dos alunos: /Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se
tornasse um grande empresário e um grande ser humano?/
Emocionado, João respondeu: /Devo tudo à minha família. Meu pai
foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava
em emprego algum. /
/Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria
aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um
irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca
mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma. /
* * *
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu
futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe
aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o
seu futuro.
Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.
O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.
O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai
acontecer.
E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de
amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de
amargura, sem esperança.
Pense nisso! Mas pense agora!

/ Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria
ignorada./
/Disponível no cd Momento Espírita, v. 11, ed. Fep./
/Em 20.10.2011./

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011


Casa Arrumada
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
 

domingo, 28 de agosto de 2011



 


resistirAosPensamentosÉ muito importante você aprender a controlar seus pensamentos para obter equilíbrio emocional, alegria, serenidade.

Pessoas deprimidas sofrem com pensamentos melancólicos, pessimistas, de desesperança, e estes pensamentos as afundam na depressão. Mas não só deprimidos sofrem por causa de pensamentos melancólicos. Aprender a lidar com isto é remédio importante para o estado depressivo e melancólico.

A mente humana é composta de três aspectos: pensamentos, sentimentos e ações. Os pensamentos são as ideias, as crenças centrais da pessoa, o raciocínio. "Este é um texto interessante.", "Meu carro é da cor azul.", "O arroz integral é mais nutritivo." Estes são exemplos de pensamentos.

Os sentimentos são emoções, compõem a vida afetiva, o humor da pessoa. "Não gosto deste texto.", "Sinto alegria ao dirigir meu carro!", "Adoro arroz integral!". Estes são exemplos de expressão de sentimentos.

As ações são a volição, o ato da vontade, a escolha que fazemos, é o executar, igual você está agora fazendo, ao ler esse texto.

Podemos adoecer dos pensamentos, dos sentimentos e das ações. Um delírio, por exemplo, é uma alteração do conteúdo do pensamento. Exemplo de um delírio pode ser um indivíduo dizer: "Sou Jesus Cristo e posso voar pelo céu!". Neste caso trata-se de um "delírio místico".

Quando uma pessoa fica triste a ponto de querer desistir da vida, ou quando fica exageradamente eufórica isto é uma alteração dos sentimentos.

Não fazer nada, ou hiperatividade pode ser uma alteração da volição, da vontade, da capacidade de escolha.

Quanto aos pensamentos, é muito importante que desenvolvamos boa capacidade de controle deles, pois dependendo da qualidade dos pensamentos a pessoa se sentirá deste ou daquele jeito. O que mais pensamos gera o que sentimos, e o que mais sentimos produz o que fazemos. Se seus pensamentos forem continuamente maus ou tristes, você se tornará uma pessoa continuamente má ou continuamente triste.

Por isso, é importante que uma pessoa, deprimida ou não, que tem a tendência de viver constantemente com pensamentos negativos, e sentimentos melancólicos, resista a eles para que possa adquirir saúde mental. Se ela resistir a estes pensamentos ruins que vêm à sua mente, e substituí-los por outros saudáveis, positivos, sua vida emocional melhorará.

Este trabalho de resistir aos pensamentos e sentimentos negativos é para ser feito pela escolha da pessoa, pela capacidade que todos possuímos de escolher o que vamos pensar e no que meditar. Talvez no começo será muito difícil, mas com o treino e a perseverança, a melancolia irá desaparecendo passo a passo da vida da pessoa.

Tomar remédios não substitui este exercício, porque a medicação não tem o poder de mudar o que pensamos. É uma decisão pessoal sua escolher o tema no qual sua mente se concentrará para pensar. Repito, no que você mais pensar, mais se concentrar, nisto se tornará.

Resista aos pensamentos e sentimentos melancólicos. Quando eles vierem à tona de sua consciência, diga a si mesmo: "Não vou permitir que estes pensamentos e sentimentos permaneçam aqui em mim. Vou resistir à eles. Não vou me concentrar neles. Pelo contrário, vou pensar em outras coisas melhores. Vou cultivar gratidão pelas coisas boas reais de minha vida passada e presente. Posso fazer isto agora mesmo. Posso escolher no que quero pensar e decido pensar no melhor." Fazendo assim insistentemente, perseverantemente, você adquirirá autocontrole emocional e se sentirá melhor e será uma pessoa melhor de se conviver.
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oQueNaoEDitoO inconsciente é um espaço virtual em nossa mente que influencia mais do que pensamos nosso comportamento no dia a dia de nossa vida.

"E conhecerei a verdade, e a verdade vos libertará." Jesus Cristo


Lidar com pessoas é um desafio, no trabalho, na família, na comunidade, etc. O sábio rei Salomão até escreveu: "Deus fez o homem e a mulher perfeitos, mas eles criaram muita confusão." Eclesiastes 7:29 (tradução livre). Nós complicamos as coisas por orgulho, desejo de exaltação própria, egoísmo, ignorância (falta de conhecimento), mas especialmente por causa da inconsciência de nós mesmos.

As pessoas chamadas "normais" agem no dia a dia meio que no automático e com a tendência de ter um comportamento em que primeiro faz e depois pensa. Há também os que pensam para depois agir, mas mesmo assim podem ter pouca ou nenhuma consciência de si mesmos.

Certa vez queria encaminhar um casal para uma psicóloga atender. Fiz contato com ela, perguntando se atendia casais. A resposta dela foi “não” e justificou: “Lidar com um só inconsciente já é difícil, imagine lidar com dois!” Concordo com ela. Mas o que ela quis dizer com isto? Vamos ver.

Chico Anísio e Jô Soares faziam um quadro humorístico engraçado. O papel deles era de “coronéis” do nordeste, aqueles prepotentes que se acham donos do mundo. Um queria atacar o outro, mas a conversa, aparentemente amigável, versava sobre, por exemplo, os animais de um que haviam invadido o pasto do outro. Então, um dizia para o outro: “O seu bode é safado!” O outro respondia: “Não, o meu bode não é safado. O seu boi é que é muito safado!” Ou seja, o que não era dito era a verdade que nenhum dizia abertamente para o outro.

Nós não estamos prontos para a verdade sobre nós mesmos quando queremos, mas quando podemos. Uma coisa é a capacidade intelectual de uma pessoa, e outra é a emocional. Diana Fosha, Ph.D., da Universidade Adelphi, nos EUA, usa o termo “competência emocional”. Daniel Goleman, professor de Harvard, fala de “inteligência emocional”. Leigh M. Vaillant, psiquiatra também de Harvard, fala de “ter as emoções sem deixar que as emoções tenham você.” Ou seja, estes cientistas explicam que saúde mental tem que ver com a administração do psiquismo, com aprendermos a usar a razão e a emoção de maneira equilibrada, com vibração, mas com serenidade, sem pender para ser muito racional ou muito emocional.

Aprender a lidar com nosso inconsciente é tarefa árdua. Dura a vida toda.  Infelizmente grande parte das pessoas não se interessa por este aprendizado. Vivem no “automático”, e, como disse Salomão, “criam muita confusão” nas relações humanas. Isto é algo comum no casamento, entre pais e filhos, filhos e pais, sogro e sogra com genros e noras. E é muito difícil quando se tem algo a dizer, mas a pessoa não está pronta para ouvir a verdade. O que você faz, nestes casos? Parece que a única saída humana é viver sua vida, colocar limites, não se deixar ser abusado pela pessoa inconsciente, e pedir que Deus atue na mente dela para amadurecer naquele aspecto para que enxergue e mude para melhor.

O inconsciente é uma área virtual em nossa mente onde estão armazenados fatos, pensamentos, emoções, imagens, dos quais não lembramos quando queremos, mas quando estamos prontos. A pessoa tem que querer a verdade sobre si mesma para ter acesso ao inconsciente. E isto pode doer. A verdade sobre si mesmo pode realmente doer, porque é tarefa muito difícil ver nossos defeitos de caráter e encará-los para vencê-los, ao invés de negá-los.

Um pensamento que li certa vez dizia: “Primeiro de tudo, olhe-se a si mesmo. Depois, … olhe-se de novo.” Perguntas a serem feitaa por cada um de nós, se queremos amadurecimento é: Qual é o meu problema inconsciente? Qual meu defeito de caráter que eu mesmo ainda não enxergo? Ainda que a pessoa com quem eu vivo tenha complicações, como viver minha vida com liberdade sem deixar que ela me domine e sem eu querer dominá-la?

O que se faz inconcientemente no dia a dia para se tentar obter afeto, é muita coisa. Vai desde um sorriso forçado, até aumentar sua empresa. Nosso inconsciente sabe disto. E nós?
 

sábado, 27 de agosto de 2011



Será que as mulheres casadas precisam derivar suas necessidades de afeto para outras coisas na vida? Você elogia seu esposo? Quando fez isto pela última vez?

No casamento forças inconscientes, maduras e imaturas, bondosas e maldosas, emocionais e espirituais, influenciam a vida do casal. Cada um leva para dentro do relacionamento conjugal coisas boas e ruins que trouxe do seu passado. Não tem como zerar o negativo e entrar no casamento só com o positivo da sua personalidade. Quem nega que influências afetivas negativas do passado não repercutem na vida conjugal, ou está sendo desonesto ou está negando a realidade. Ainda não se conhecem bem. Negar pode ter componentes inconscientes, é verdade. Ou seja, uma pessoa pode negar ter problemas não porque está mentindo, mas porque pode estar inconsciente da verdade interior e de como isto afeta o exterior, o relacionamento.

Não há possibilidade de crescimento de um casal enquanto ambos – tem que ser os dois, esposo e esposa – não admitem para si mesmos os seus problemas e não procuram sinceramente entender como isto afeta o relacionamento. O mais comum é cada um acusar o outro pela infelicidade e desentendimento. É muito ruim quando um tem um temperamento defensivo, negativo, em que muito dificilmente admite ter problemas e às vezes mesmo quando admite, usa frases como: “É verdade, tenho esta dificuldade, mas...” E volta a apontar o dedo para o defeito (que pode ser verdadeiro) do outro. Esta atitude pode revelar que esta pessoa ainda permanece com um certo grau (grande ou não) de negação. E com negação não dá para nenhum casamento funcionar bem, pois como o relacionamento pode melhorar se um dos dois nega ter problemas pessoais que afetam a união, quando são problemas reais de personalidade?

Também pode ser desgastante para um cônjuge quando sente ser necessário estar colocando limites para abusos do parceiro(a) negados por este. O amor pode morrer assim, porque desgasta, frustra, desanima, cansa. Cada cônjuge tem a obrigação e a responsabilidade de crescer pessoalmente para favorecer o bem estar do casal. A questão mais importante, então, não é encontrar a pessoa certa, mas sim procurar ser a pessoa certa. E isto envolve, inevitavelmente, sinceridade, honestidade, verdade, humildade para dar uma olhada para si, para a maneira como se comporta com o outro, e ver que pode haver problemas e dificuldades nesta maneira de agir, mesmo que o outro também possua dificuldades, o que é real, pois ninguém é perfeito.

Há esposas, que são muito chatas, cobradoras, ranzinzas, doentes de romantismo histeriforme, sem terem os pés no chão da realidade, não valorizam o marido, as coisas boas dele, os esforços dele para trabalhar e cuidar do lar e dos filhos. Falo de esposas, porque o mais comum na literatura sobre casamento é a descrição de que os homens não são afetivos, são frios, não se interessam pelo casamento, só pensam em sexo, mas isto não é toda a verdade, e não é mesmo a verdade de todo casal.

Há mulheres que precisam aprender a deixar de lado suas características imaturas de quererem ser o centro das atenções, um egoísmo disfarçado de "amor". Você valoriza o trabalho de seu marido? Quando foi a última vez que elogiou sincera e gratuitamente algo do trabalho dele? Quando você oferece carinho a ele, o que você deseja é dar ou receber? O amor maduro é incondicional, não nos esqueçamos disto.

A maturidade genuína feminina depende de um desapêgo doentio do namorado, noivo ou marido. É muito fácil crer que mulheres que são carentes de afeto são sadias emocionalmente porque elas estão querendo amor e amor é algo bom. Só que o amor maduro não é pegajoso, não é dominador, não é carente, não centraliza sua felicidade num ser humano, não endeusa o cônjuge. Viver nessa carência não é amar, mas é viver num egocentrismo.

Valorize seu marido. Não tenha medo de elogiar o trabalho dele achando que ele irá se afundar no trabalho deixando-a de lado. Um marido gratificado pelos elogios sinceros da esposa passa a ter desejo de estar com ela. E o contrário é também verdadeiro. Se ela nunca elogia, ou raramente elogia, e se ele é um homem de caráter, não irá procurar outra mulher, mas irá provavelmente canalizar sua carência saudável para mais trabalho, ou adoecerá.

Há muita coisa importante na vida de uma mulher que ela pode fazer e se envolver, ao invés de ficar novelescamente fissurada com romance, afeto, carinho do seu homem que ela, na verdade, pode não valorizar devidamente, não demonstrar amor incondicional, só cobrar, manipular, e, assim, castrar a possibilidade de bem estar que poderia haver no casal se ela fizesse a sua parte: ser útil, descentralizar sua vida do querer o afeto do marido como se ele fosse um deus para ela, e botar a mão na massa para ajudar as pessoas desse mundo vasto cheio de necessidades válidas. Abra os olhos e você verá que há muita gente, perto ou longe, que você pode ajudar, confortar, animar, repreender com amor, orientar, ao invés de ficar olhando para seu umbigo iludida com a própria ideia de que não é amada suficientemente.
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Pais precisam ter boas habilidades sociais para saberem educar seus filhos para a vida. Veja alguns tipos de habilidades sociais necessárias para a realidade da vida familiar e social.

Do bom trabalho científico, "Práticas educativas e problemas de comportamento: uma análise à luz das habilidades sociais", de Alessandra Turini Bolsoni-Silva (Universidade Estadual Paulista); Edna Maria Marturano (Universidade de São Paulo), [Estud. psicol. (Natal) vol.7 no.2 Natal July/Dec. 2002], trago para vocês alguns comentários que, espero, ajudem aos pais e todos.

Habilidade social é a capacidade de conviver bem com outras pessoas, no lar, no trabalho, na comunidade, e envolve: iniciação e manutenção de conversações; falar em grupo; expressar afeto; defender os próprios direitos; solicitar favores; recusar pedidos; fazer e aceitar cumprimentos; expressar as próprias opiniões, mesmo os desacordos; expressar justificadamente quando se sentir molestado, enfadado, desagradado; saber se desculpar ou admitir falta de conhecimento; pedir mudança de comportamento do outro e saber enfrentar as críticas recebidas.

Talvez alguns pais que reclamam de certos comportamentos de seus filhos, necessitam agir de melhor forma socialmente, com habilidade social e não com agressividade e/ou sem assertividade. Habilidade social é mais do que ser assertivo.

O diálogo com os filhos é básico para a educação deles. É o primeiro passo para desenvolver outras habilidades sociais. Conversando se pode fazer perguntas, expressar sentimentos e opiniões, além de estabelecer limites. Assim, "os pais transmitem padrões, valores e normas de comportamento da cultura para os filhos, o que, segundo Biasoli-Alves, faz parte do papel da família, enquanto primeiro ambiente socializador da criança."

Os pais que expressam de forma espontanea e equilibrada sentimentos, agradáveis e desagradáveis quanto ao comportamento dos filhos, passam para eles noções de certo e errado na conduta da família e talvez da sociedade também. Isto dá aos filhos a informação do que se espera deles no lar e os prepara para a vida na sociedade. Deixar de lado ou superproteger são extremos de conduta que favorecem o surgimento de transtornos emocionais e inadequação na vida de relacionamentos.

Contudo, para se obter uma boa educação e bom relacionamento entre pais e filhos não basta expressar os sentimentos, mas apontar, "no caso de sentimentos negativos, qual o comportamento de que não gostaram, dizendo o que sentiram frente ao comportamento da criança e sugerindo alternativas para que se comporte de forma mais adequada, sem, contudo, valerem-se de acusações do tipo ‘você não tem consideração’ ou  ‘você é uma criança má’, que interferem na auto-estima da criança e prejudicam as interações pais-filhos, pois funcionam como punições."

Para Skinner, a punição pode diminuir o comportamento ruim de forma imediata, mas esse resultado não é duradouro, o que estimula os pais a continuarem punindo, e pode gerar medo diante de situações parecidas com a que foi punida. Pode levar a pessoa a fazer qualquer outra coisa para fugir da punição e não garante que o comportamento punido deixe de ocorrer na ausência da punição ou do agente punidor. Se os pais usam prioritariamente a educação punitiva, a criança, provavelmente, não estará livre de desenvolver problemas de comportamento e/ou um quadro depressivo.

"Cumprir promessas" também é uma habilidade social importante, pois os pais, ao prometerem e não cumprirem, fazem com que os filhos sintam-se enganados, e prejudica o relacionamento pais-filhos. Ao cumprirem promessas, servem de modelo aos filhos, os quais poderão reproduzi-lo, e aumentará a confiança no relato dos pais.

As habilidades de "dizer não", "negociar" e de "estabelecer regras" também são importantes. É importante dizer "não" para pedidos não razoáveis dos filhos. Deve-se analisar o pedido para ver se é algo razoável ou não. "Se for, podem negociar com os filhos, de forma que ambas as partes cedam em algo. É importante que o pai e a mãe concordem, pois se o pai insistir no não, mas a mãe realizar o pedido ou vice-versa, o filho aprenderá o que deve pedir para cada um dos progenitores, de forma a conseguir o que deseja." Isto mostra como é importante pai e mãe conversarem para chegarem a um acordo sobre o que fará com os filhos, para serem unidos nisto.

Outra habilidade social importante é a de estabelecer regras. Pais precisam dar tarefas para os filhos que não sejam nem difíceis e nem fáceis demais segundo a idade e as habilidades que possuem. Devem checar se os filhos compreenderam a tarefa solicitada. Se você, pai/mãe, não foi claro com o que queria do filho, não será justo cobrar a execução da tarefa. Elogiem pela tarefa cumprida, mesmo que tenha sido algo simples. "Se a regra não for cumprida, os pais podem conversar assertivamente e verificar o porquê do não cumprimento, repetindo a regra quando necessário."

Finalmente, há a habilidade social de "desculpar-se" com os filhos. Quando pais pedem desculpas, admitem os próprios erros, ensinando aos filhos que não são deuses infalíveis e dando o exemplo para que eles se agirem de forma parecida, ao errarem com alguém. Há pais com medo de admitir os próprios erros aos filhos, temendo perderem a autoridade e os filhos perderem noções de limites. Isto não ocorre na realidad. Filhos podem copiar este modelo e adotar em seu próprio comportamento.

O ambiente familiar promove comportamentos socialmente adequados ou surgimento e/ou manutenção de atitudes inadequadas. Transtornos mentais podem surgir por causa de punições e negligência por parte dos pais que sem boas habilidades sociais.
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