Um pôr -do-sol olhando de minha varanda!

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sábado, 30 de abril de 2011

LITERATURA

3 dicas para incentivar jovens a lerem os clássicos

Crianças e jovens adoram Harry Pottter e Crepúsculo. Veja como usar isso a favor da leitura, incentivando-os a ler obras clássicas

Educar

13/07/2009 19:31

Texto
Cynthia Costa
Foto: Divulgação
Foto: livro

"Se o professor entender por que um livro é fenômeno entre os alunos, talvez ele possa mediar outras leituras que despertem o mesmo interesse"

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Não adianta: para eles, há os livros "legais" e os livros "chatos", sendo estes últimos aqueles exigidos pelos professores. Ler com interesse e até compulsão, só os best-sellers, como os da série Harry Potter e Crepúsculo. São, em geral, livros estrangeiros amplamente divulgados por estratégias de marketing e que acabam virando filme, série de TV e até vídeo-game.

Mas ler é sempre bom, certo? Sim, como afirma a professora Wilma Maria Sampaio Lima, supervisora do 3º ao 7º ano do Colégio Rio Branco, de São Paulo: "Pela leitura, o homem conversa com o homem". No entanto, ler apenas narrativas superficiais e limitadas do ponto de vista linguístico pode ser pouco enriquecedor para a formação dos jovens. Isso não significa, porém, que pais e professores devam combater os best-sellers, pelo contrário. "Quem se coloca contra uma leitura querida pelos jovens pode perder a oportunidade de lhes mostrar outras leituras mais interessantes do ponto de vista estético", alerta a professora Juliana Loyola, do curso de Letras e da pós-graduação em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. "Nem que seja pelo valor mercadológico, já vale a pena. Esses livros dialogam com o jovem, ou porque mimetizam a velocidade da TV e da tela de cinema, ou porque abordam temas do universo dele. O problema é quando o leitor só tem contato com esse tipo de livro", completa.

Diante desse quadro, pais e professores podem seguir dois caminhos: incentivar jovens leitores a se interessarem também por uma literatura mais consistente e, ao mesmo tempo, aproveitar a leitura deles de best-sellers para abordar temas em casa e na escola. A seguir, veja dicas de como estimular o jovem expandir sua experiência literária.

Leia também:

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-Harry Potter na escola Bolar atividades envolvendo livros que os alunos adoram pode atraí-los para a leitura
Para ler, clique nos itens abaixo:
1) Seja um mediador de seu filho ou aluno
Sem o exemplo, é difícil a criança adquirir o hábito da leitura. No caso dos professores, é muito importante mostrarem-se apaixonados pelos livros, para despertar nas crianças a curiosidade de ler. "Se os próprios professores não lerem, como vão conseguir incentivar?", questiona Fernanda Mecking, coordenadora dos projetos de leitura da Secretaria de Cultura de Maringá. "Às vezes, apenas um comentário apaixonado do professor sobre um livro já empolga o aluno", lembra a professora Juliana Loyola. "Sozinhos, não acredito que esses livros conduzam a uma leitura melhor. Para que isso aconteça, é preciso que haja um bom mediador. Da mesma forma que os críticos são um mediador para os adultos, pais e educadores devem desempenhar esse papel entre os jovens", explica a psicóloga e educadora Ana Carolina Carvalho.
2) Contextualize a leitura
Para que a criança e o adolescente vejam sentido naquela leitura, é preciso formar pontes entre ela e a realidade deles. "Às vezes, precisamos voltar ao passado e vir trazendo o texto para o presente, mostrando nele elementos do hoje", observa a professora Wilma Maria Sampaio Lima, do Colégio Rio Branco, em São Paulo (SP). Em sala de aula, o trabalho deve enfatizar, principalmente, os livros que os alunos não conhecerão por si mesmos. "Isso não significa, porém, que não possamos abordar best-sellers, afinal há aqueles que são considerados clássicos hoje que já foram textos de leitura popular na época de seu lançamento", diz Wilma.
3) Entenda por que o jovem se interessa por outras leituras
Jornalista e amante dos livros, Lorena Calabria indica cinco obras inesquecíveis (Foto: Marcos Rosa)
A carioca Lorena Calabria, 45 anos, é jornalista. Dessas que tem o rosto conhecido de tanto já que apareceu na TV (Bandeirantes, Cultura, MTV, GNT, Record e Globo, entre outras). Este ano é a voz que vem ganhando destaque por apresentar, ao vivo, o programa Radio Café, na OiFM São Paulo – mas, a partir de 31 de março, também vai trabalhar como âncora do Sonora Livre, programa semanal do portal Terra. Mãe das gêmeas Dora e Catarina, de oito anos, é o caso de questionar desde já se lhe sobra tempo, no dia a dia, para se dedicar à leitura.
Acontece que uma das prioridades de Lorena – casada com Mauricio Arruda, diretor e roteirista da Rede Globo –, ao se mudar para São Paulo, em 1990, foi acomodar os livros na bagagem. “Não era uma grande coleção, mas eles tinham um enorme valor para mim e fizeram companhia nos primeiros anos por aqui”, conta. Lorena não teve a sorte de herdar a biblioteca de um parente, muito menos o hábito de leitura dos pais. “Fui descobrindo esse prazer aos poucos e hoje me orgulho de transmiti-lo para as minhas filhas”.

O prazer da leitura veio com outros, agregados.  Caso de garimpar em sebos e visitar as feiras de livros atrás de raridades, por exemplo. Para ela, fazer a lista dos cinco livros favoritos foi “um trabalho hercúleo… Optei por escolher os que me lembraram a fase em que a literatura andava lado a lado com o cinema e a música na minha lista de interesses”, reconhece. São leituras que datam do período entre 18 e 24 anos, quando Lorena cultivava o hábito de colocar mês e ano na primeira folha do livro adquirido.
Feliz Ano Velho (Marcelo Rubens Paiva)
“Era leitura obrigatória na época em que foi lançado (1982). E, para quem tinha quase a mesma idade do escritor, o livro falou bem alto. Era a primeira vez que alguém escrevia sobre o que se passava com a gente: incertezas, descobertas, amores etc. Tudo isso com um humor que, anos depois, percebi ser característica do Marcelo, tanto como autor como pessoa. Ele passou por poucas e boas e mesmo assim sempre manteve essa invejável alegria de viver. Nós nos aproximamos por amigos em comum e, depois de ter vindo para São Paulo, a amizade deslanchou. Voltando ao livro, Feliz Ano Velho foi o meu primeiro romance de formação. Ele falava não só a minha língua, mas também a de toda uma geração que se viu adulta nos anos 80, sem ideais para lutar, mas sabendo que a barra tinha pesado e deixado marcas profundas”.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
“A cada vez que me lembro do livro (publicado em 1890) fico impressionada com a sua contemporaneidade. O desejo de controlar o envelhecimento, a obsessão por permanecer jovem e belo – a aparência, acima de tudo. Lembro de ter devorado o livro num fim de semana e depois voltado a ele e sublinhado passagens… Uma experiência vertiginosa! Ela me revelou a acidez do texto, a perspicácia de Wilde, ardiloso e também espirituoso. Isso tudo mais o talento de frasista. Cheguei a ver uma adaptação do livro para o cinema, mas ela me causou desconfiança. Porque aquela atmosfera sinistra do livro jamais será retratada, tem de ficar ‘presa’ na nossa imaginação”.
Os Sofrimentos do Jovem Werther (Johann Wolfgang Goethe)
“Ainda não li algo que seja superior na categoria ‘histórias de amor’. E olha que tem muito concorrente de peso! Para mim, ele é ‘A’ historia de amor, a do Amor puro, desmedido, dilacerante. O sentimento vai tomando conta do personagem e o leitor vira cúmplice do amor não correspondido. O sofrimento de Werther funciona como aula do amor incondicional com aquela sensação de que sofrer por amor enobrece o ser humano… Anos depois, o meu olhar sobre o livro ganhou outra dimensão, após a leitura de ‘Fragmentos de um Discurso Amoroso’, de Roland Barthes, onde a obra de Goethe ganhou várias citações. O foco passou a ser a idealização do ser amado e acabei revivendo, pelas mãos de Barthes, a emoção da primeira leitura de Werther.”
Pé na Estrada (Jack Kerouac)

“Tem livros que fico com medo de reler e estragar o impacto da primeira vez… Pé na Estrada é um deles. Alguma coisa acontece, quando você tem 20 anos e lê ‘a Bíblia dos beatniks’ – a narrativa desenfreada e o turbilhão de sentimentos bateram em mim como uma música que leva ao transe. Embarquei de cara naquela viagem e fiquei anos fantasiando o ‘meu’ Pé na Estrada. Na verdade, o mais perto que cheguei foi uma viagem à Califórnia dez anos depois, com direito a rodar pela lendária Route 66… foi quando o desvario de Kerouac e de toda a turma apareceram como fantasmas ao meu redor. Posso garantir que não estava alterada por alguma ‘substância’, era mesmo só emoção e delírio. Hoje, o que ficou do livro foi muito mais importante do que seguir os passos de Jack Kerouac: a vontade de por o pé na estrada está presente toda vez que deixo a poeira para trás e sigo em frente, usando como bússola o meu coração”.
A Espuma dos Dias (Boris Vian)
“Esse é, com certeza, o menos conhecido da minha lista, mas não menos importante. Cheguei a ele por acaso, procurando por novidades numa feira de livros do Largo do Machado, no Rio. Lembro que fiquei impressionada com a linguagem, o livro tem um estilo único, cheio de passagens com toques surrealistas. Era ao mesmo tempo onírico e real, fazendo brincadeiras com personalidades como Jean-Paul Sartre que vira ‘Jean Soul Partre’. Foi ele que me abriu as portas para outros universos literários, como o realismo fantástico. O que ficou daquela bela e triste história de amor foi o valor da amizade e do afeto que une algumas vidas e são impassíveis diante da morte.”
Marion Frank, jornalista e colaboradora do Educar para Crescer, tem idade para já ter lido de tudo um pouco e espera contar com outro tanto para ler o que ainda gostaria de.
 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Camelos também choram
 
Primavera no deserto de Gobi, sul da Mongólia.
 
Uma família de pastores nômades assiste ao nascimento de filhotes
de camelo.
 
A rotina é quebrada com o parto difícil de um dos camelinhos
albinos.
 
A mãe, então, o rejeita.
 
O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo
mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote,
enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca
paisagem.
 
A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar
o filho. Em vão. 
 
Só há uma solução, diz alguém da família. Mandar chamar o
músico.E o milagre começou musicalmente a acontecer.
 
Dois meninos montam agilmente seus camelos, numa aventura até uma
vila próxima, tentando encontrar o músico. 
 
É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos,
televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens
tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das
pedras.
 
O professor de música, qual um médico de aldeia chamado para uma
emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar
resolver a questão da rejeição materna. 
 
Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma
bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol
assiste à cena. 
 
Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento. A natureza
por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria. A camela percebe.
Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os
sentidos.
 
Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos e esperam. A seguir, o músico
retoma seu instrumento e começa a tocá-lo. A dona da camela afaga o
animal e canta. 
 
E, enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o
filhote, empurrando-o docemente para suas tetas. E o filhote, antes
rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, desesperadamente feliz.
 
Enquanto se alimenta e a música continua, acontece então um fato
impressionante.
 
Lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando
sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi
superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.
 
* * *
 
Nós, humanos, na plateia, olhamos estarrecidos. Maravilhados. Os
mongóis em cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar
sabedoria.
 
E nós, que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos, ficamos
pasmos com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.
 
Os antigos falavam da terapêutica musical. Casos de instrumentos que
abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a
mania de perseguição.
 
O pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no
Universo com o primeiro som audível - um ré bemol - e que a palavra
só surgiria mais tarde.
 
E nós, da era da tecnologia, da comunicação instantânea, dos
avanços científicos jamais sonhados... E nós? O que sabemos dessas
coisas?
 
Coisas que os camelos já sabem, que os mongóis já vivem. Coisas
dos sentimentos, coisas do coração. O que sabemos nós?
 
Será que sabíamos que os camelos também choram?
 
Redação do Momento Espírita com base em crônica de Affonso Romano
de Sant´anna, encontrada no 
 
http://acaodopensamento.blogspot.com
<http://acaodopensamento

sábado, 23 de abril de 2011

“Certa  vez, um jovem recém casado havia pesado um belo peixe. Orgulhoso levou  seu prêmio á sua linda esposa para assá-lo. Quando o marido se sentou à  mesa ficou inconformado, sua esposa ao preparar o peixe que ele pescou  heroicamente, cortou-lhe a cabeça e o rabo, então perguntou: Querida  por que cortou a cabeça e o rabo do peixe? Ela, intrigada com a  pergunta, respondeu: meu bem, para assar o peixe sempre devemos cortar  o rabo e a cabeça. O marido, decepcionado, perguntou: Querida de onde  tirou esta idéia? Ela disse que havia aprendido com sua mãe. Ele disse  que a mãe dele sempre assava o peixe inteiro. Indignada, a jovem moça  ligou para sua mãe e perguntou por que ela cortava a cabeça e o rabo do  peixe para assar. E a mãe disse para perguntar à sua avó, afinal, fora  com ela que havia aprendido. Ao perguntar a avó por que ela havia  ensinado sua mãe a cortar a cabeça e o rabo do peixe para assar, ela se  assustou com a resposta: sabe o que é minha neta, naquela época a minha  forma era pequena e não cabia um peixe inteiro.”

            Quantos  peixes sem cabeça e sem rabo existem em nossas vidas e em nossa forma  de ler, estudar e aprender. É chegada a hora de revermos nossos  conceitos.
O que é ser deficiente?
Será que é somente não andar com as próprias pernas,  não ver a luz da fresta da janela que entra, não ouvir o som do cantar dos  pássaros, não ter o raciocínio lógico para estruturar um ensinamento?
Se quisermos um mundo melhor e não agimos em direção  a isso... Somos tetraplégicos, pois temos um corpo perfeito e não fazemos nada.
O que é ser deficiente?

Será que não é também a falta de um sorriso ao  cumprimentar os outros, a ausência de um semblante alegre na monotonia do  dia-a-dia, a escassez de uma palavra cordial aos mais próximos, a inexistência  de carinho a uma criança que vaga pela rua?
Se fecharmos nossos olhos aos mais próximos e só  pensarmos em nós mesmos... Seremos cegos com a vista perfeita, pois, temos  olhos e não vemos.
O que é ser deficiente?
Será que não é também a falta de um aperto de mão  sincero e uma palavra de conforto aos que estão sofrendo, a ausência de  compreensão para aqueles que pensam diferente de nós, a escassez de uma  conversa com interesse genuíno com aqueles que nos rodeiam, a inexistência da  paciência com aqueles que inconsciente nos são desagradáveis?
Se não ouvirmos ativamente as pessoas e acharmos que sempre temos  razão...  Seremos surdos sem problemas de audição, pois temos ouvido e não ouvimos.
O que é ser deficiente?
Será que não é também a falta de um amor  incondicional ao Criador, a vida e aos nossos semelhantes? Sim, semelhantes,  por maior que pareça a diversidade humana, todos temos paradoxal igualdade,  somos todos filhos de Deus.
Se não dissermos te compreendo ou te amo e preferimos  somente criticar... Somos mudos sem problemas de dicção, pois, falamos e não  somos ouvidos.
Todos nós temos dons, qualidades e capacidades  diferentes que devem sempre ser valorizadas. Pense nisso!

Caminho
A atitude de aprender sempre é uma das maiores virtudes, pois nada ocorre por acaso. Tudo ocorre por uma razão e um fim, e isso nos é precioso.
Não há fracasso. Há somente resultados, que podem ser positivos ou negativos, afinal, a semeadura é livre e a colheita é obrigatória. O que a maioria chama de acaso, sorte ou azar é conseqüência do exercício de seu livre arbítrio.
Tudo começa no pensamento. Não se veste uma roupa sem antes esta ter sido pensada. Não se tem sucesso antes de ser sonhado, planejado, desejado, como o ar que se respira e colocado em prática através de atitudes condizentes com o resultado almejado.
O maior recurso de qualquer pessoa é ele próprio. Tudo está em você, começa em você ou por você, e se realiza pela sua perseverança. Até Jesus, ao curar os leprosos, disse: “A TUA fé te curou”.
A plena consciência de que todos podem brilhar está em lembrar que o sol brilha resplandecente, mas em sua ausência é a lâmpada que ilumina. Há momentos em que somos sol, em outros, lâmpada, ou seja, há momentos na vida que sobrepujamos nossa própria existência.
Há outros em que, embora não tão fortes como a luz do sol, também somos relevantes como a fraca luz da lâmpada. O importante não é a intensidade da luz, mas a proposta de realizar sempre.
Para saber se estamos no caminho certo, basta uma pergunta: Para onde queremos ir? Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve

Recomeçar - Carlos Drummond de Andrade

Não importa onde você parou…

em que momento da vida você cansou…

o que importa é que sempre é possível e

necessário “Recomeçar”.



Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…

é renovar as esperanças na vida e o mais importante…

acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?

foi aprendizado…

Chorou muito?

foi limpeza da alma…



Ficou com raiva das pessoas?

foi para perdoá-las um dia…



Sentiu-se só por diversas vezes?

é porque fechaste a porta até para os anjos…

Acreditou que tudo estava perdido?

era o início da tua melhora…

Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz…

de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal

Um corte de cabelo arrojado…diferente?

Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a

pintar…desenhar…dominar o computador…

ou qualquer outra coisa…



Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te

esperando.



Tá se sentindo sozinho?

besteira…tem tanta gente que você afastou com o

seu “período de isolamento”…

tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu

para “chegar” perto de você.



Quando nos trancamos na tristeza…

nem nós mesmos nos suportamos…

ficamos horríveis…

o mal humor vai comendo nosso fígado…

até a boca fica amarga.

Recomeçar…hoje é um bom dia para começar novos

desafios.



Onde você quer chegar? ir alto…sonhe alto… queira o

melhor do melhor… queira coisas boas para a vida… pensando assim

trazemos prá nós aquilo que desejamos… se pensamos pequeno…

coisas pequenas teremos…

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente

lutarmos pelo melhor…



o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental…

joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho

de coisas tristes…

fotos…peças de roupa, papel de bala…ingressos de

cinema, bilhetes de viagens… e toda aquela tranqueira que guardamos

quando nos julgamos apaixonados… jogue tudo fora… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida… para um novo amor… Lembre-se somos apaixonáveis… somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas… Nós somos o “Amor”…

” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do

tamanho da minha altura.”





                                                                                                                                     Carlos Drummond de Andrade.

 

Livros de PNL

Livros de PNL

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Olá gestores e educadores,

O Jornal Virtual desta semana traz o artigo da professora Zélia Nolasco, doutora em Letras e docente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), que aborda as dificuldades vividas pelos professores da rede pública.

Boa leitura e Feliz Páscoa!


A difícil e triste realidade das escolas públicas de Dourados
Todos sabem que para compreender melhor um problema o ideal é que se coloquem no lugar de quem está vivenciando-o. Ou não, até porque muitos dizem que estando de fora enxerga-se melhor a situação. Mas, tudo bem. Coloquem-se no lugar de uma criança ou adolescente, mais especificamente, um aluno. Acorda às seis horas, após brigar com o despertador e fingir que não ouve os gritos da mãe. Corre para o banheiro, faz sua higiene e às pressas toma o café. Isso quando dá tempo, porque muitas vezes você fica vendo televisão ou no computador até altas horas e mal dá para pegar a mochila e partir. No caminho, lembra-se que não fez a tarefa que era para ser entregue no início da aula. Depois de toda essa maratona, você, aluno, chega ao seu local de trabalho, isto é, à escola e precisa encarar a difícil e triste realidade escolar.
     Refiro-me ao trabalho porque estudar também é um trabalho. Embora, muitos vão para a escola para brincar, namorar, ficar conversando, desenhando, alguns falam também ao celular e outros ainda dormem na sala de aula. Não quero generalizar, mas um caso ou outro acontece sempre. Muitos problemas persistem em função de que os alunos ainda não se aperceberam de que estudar requer seriedade, comprometimento. Estudar não é tarefa fácil, pois exige de quem o faz uma postura crítica, sistemática. A atitude crítica no estudo é a mesma que deve ser tomada diante do mundo, da realidade. Exige também uma disciplina intelectual que não se ganha do dia para a noite. Sem falar que requer disciplina sob todas as formas. Para isso, além de ser necessária a conscientização por parte dos alunos, é necessário o estímulo do professor. É fundamental que os alunos sintam-se importantes no processo ensino-aprendizagem.
     Para começar, é recomendável que o professor saiba o nome de seus alunos. Outro fator importantíssimo é a estrutura física do espaço no qual se estuda. E, aqui, refiro-me ao espaço da escola. Principalmente, o da escola pública de nossa cidade. Quantos conhecem uma escola pública? Quantas escolas públicas existem em Dourados? Já tiveram essa preocupação? Acredito que a grande maioria, não. Salvo raras exceções, as nossas escolas públicas mais parecem um presídio. Dá medo. E, o pior, essa realidade estende-se pelo Brasil afora.
     A estrutura física não condiz com o ambiente necessário ao bem-estar dos envolvidos no processo ensino-apredizagem, a começar pelo calor insuportável que são obrigados a aguentar. Imaginem-se sentados quatro horas por dia naquelas carteiras duras sem o mínimo conforto. Esse é um ambiente propício e estimulante ao raciocínio crítico? À formação intelectual do aprendiz? E as bibliotecas? Estão adequadas em relação ao espaço físico e quanto ao acervo literário existente? Existe uma bibliotecária capacitada? Na maioria das vezes, não. Sem falar na iluminação que é quase inexistente. Os fios ficam à mostra, lâmpadas queimadas que entram ano e sai ano continuam do mesmo jeito. Banheiros destruídos, bebedouros estragados, etc.
     Por isso, acredito que a solução para o caos na educação pública está no Projeto de Lei do senador Cristovam Buarque que obriga os políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Aliás, deixo a sugestão aos nossos vereadores para que aprovem um projeto desses aqui. Comprometam-se com algo sério, urgente e necessário ao desenvolvimento do município. Digo mais, quem assim o fizer estará com a vitória nas urnas, garantida. Alguém duvida?
     Texto de Zélia Nolasco, doutora em Letras, professora dos cursos de Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
E-

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Presentes sem preço
 
Quando recebemos um convite para um aniversário, um casamento, a
primeira preocupação, quase sempre, é: Como presentearei? O que
oferecerei como presente?
 
E ficamos a cogitar o que será mais adequado, mais bonito, mais
precioso, mais agradável.
 
Assim, consultamos catálogos, sites, visitamos lojas, verificamos
preços. Afinal, o presente deve ser muito bom, mas deve caber no
nosso orçamento.
 
Será que a pessoa apreciará o que escolhemos? Estará do seu gosto?
 
É sempre um grande dilema. Uma coisa é certa: não importa o tipo,
o tamanho, a qualidade do presente. O mais importante é a intenção
de quem dá e a gratidão de quem recebe.
 
Assim aconteceu com Rita. Ela estava envolvida nos preparativos do
casamento da filha. Eram tantas providências: o salão para a festa,
a decoração, os músicos, o cerimonial, o bolo, as bebidas...
 
Dois dias antes do casamento, ela estava revendo detalhes no salão
onde seriam recepcionados os convidados, quando viu um senhor
espreitando à porta.
 
Ela o cumprimentou e logo percebeu que era um solitário desejando
conversar. Ele contou que, em criança, sofrera um acidente, batera
com a cabeça e por isso, passara sua vida num asilo.
 
Encontrava-se, por um período, em casa de um irmão e estava
passeando antes do jantar. Quis saber o que é que iria acontecer no
salão e, ante a notícia do casamento, perguntou se poderia vir dar
uma espiada na festa.
 
Rita o convidou para a recepção.
 
Chegou o grande dia. No salão, a cerimônia, a música, o corte do
bolo da noiva, risos, danças.
 
Então, alguém veio dizer a Rita que um cavalheiro estava na entrada
e desejava lhe falar.
 
Era o homem solitário. Estava impecavelmente arrumado, mas tímido.
Não desejou entrar. Rita foi buscar um pedaço do bolo da noiva e
lho entregou.
 
Ele ficou comovido e lhe deu um presente: É para a noiva, disse com
orgulho.
 
Tratava-se de um pacote pequeno, mal embrulhado com papel pardo,
atado com um barbante.
 
Ele se foi e Rita colocou o presente junto a outros tantos.
 
Após a recepção, já em casa, ela principiou a anotar, com
detalhes, cada um dos presentes e quem o tinha oferecido.
 
Quando chegou no pequeno embrulho, o abriu. Era uma pequena leiteira
branca, de louça, dessas bem simples, que se usam em hospitais e em
asilos.
 
Então Rita chorou. Chorou pela felicidade da sua filha e pela
solidão daquele homem, que passara a maior parte da sua vida numa
casa para doentes mentais.
 
Chorou pelo gesto de amor daquele estranho. E, na lista, escreveu:
Uma leiterinha – Sr. Fulano, Asilo Tal.
 
Mais tarde, quando sua filha arrumou a casa, dispôs os presentes,
colocou a leiterinha em destaque, no meio de outras lindas peças de
prata.
 
Ela se comovera com a dádiva daquele homem. Era um presente
especial, de um mundo solitário para um outro de esperança.
 
Um testemunho de amor de uma vida para outra.
 
* * *
 
Feliz é quem sabe ser grato ao que recebe, com a certeza de que a
alma que o escolheu, comprou, embrulhou e lhe ofereceu, impregnou
aquele objeto com toda sua afeição.
 
Por isso, todo presente é sempre muito especial. Ele é mensageiro
do afeto de alguém. Muito próximo de nós ou simples conhecido,
esse alguém despendeu seus pensamentos, seu tempo para nos agraciar
com um mimo.
 
Pensemos nisso.
 
Redação do Momento Espírita

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A arte de ser feliz


Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

sábado, 16 de abril de 2011

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre
Clarice Lispector

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA
A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bí­blia, no livro chamado “Êxodo” Êxodo significa saí­da, e é exatamente a saí­da dos judeus do Egito que esse livro relata.
Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu iní­cio a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um perí­odo de grande sofrimento.
Conta a Bí­blia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esse procedimento celebrado de geração em geração.
Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí­ surgiu a palavra Páscoa.
Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.
A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o iní­cio de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus.
O domingo de Páscoa marca a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz.
Hoje, o domingo de Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do “Egito”.

A DATA DA PÁSCOA

A Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o perí­odo de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa.
A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem iní­cio no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espí­rito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de lí­nguas de fogo.

SÍMBOLOS PASCAIS

Ovos
Os ovos guardam em si a imagem de uma nova vida, por isso foram adotados como sí­mbolo de renovação. Costumavam ser oferecidos em muitas civilizações como presentes. No Antigo Egito e na Pérsia, por exemplo, eram pintados em tons primaveris. Na China, antes mesmo do nascimento de Cristo já se presenteava com ovos de pata pintados em cores vivas. Na Europa católica do século XVIII, ovos coloridos passaram a ser benzidos pelos cristãos e oferecidos aos fiéis.
Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuí­dos às pessoas de sua corte. No século XVII, o Papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.
Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente – Leste. Daí­ a palavra Easter (Páscoa, em inglês). As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre.
Com o passar do tempo, passaram a ser confeitados e é aí­ que entra o chocolate.
Chocolate
O chocolate, que por muito tempo foi servido como bebida, viu sua indústria se desenvolver bastante na Inglaterra do século XIX. Foi nessa época que apareceu o ovo de chocolate. A partir daí­, rapidamente se espalhou pelos mercados europeus e depois pelo mundo.
Coelho
O coelho de Páscoa é uma atualização do antigo sí­mbolo pascoalino, a lebre (parente do coelho), considerada sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa.
Uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, deu origem ao costume de fazer com que as crianças os encontrasse no dia de Páscoa.
Pomba
A Pomba ou “Colomba” pascal, pão doce e enfeitado com a forma de ave, também é um sí­mbolo cristão. A forma de pomba era usada nos antigos sacrários, onde se guardava a Eucaristia. Atualmente, passou também a ser usada no pão doce que costuma ser compartilhado, na Europa, especialmente na Itália, no café da manhã de Páscoa e da “Pasquetta” ou Pascoela, como é chamada no Brasil a segunda-feira após a Páscoa.

TRADIÇÕES

No Canadá as crianças acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. Todos compram roupas novas, preparam refeições especiais e participam de celebrações religiosas.
Na Alemanha e da Áustria os ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Os eslavos usavam decorações douradas e prateadas em seus ovos. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A seguir, os 100 livros essenciais da literatura brasileira, listados em ordem alfabética de autor. Leia e divirta-se!

Adélia Prado: Bagagem

Aluísio Azevedo: O Cortiço

Álvares de Azevedo: Lira dos Vinte Anos
                                       Noite na Taverna
Antonio Callado: Quarup

Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda
Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino

Augusto de Campos: Viva Vaia
Augusto dos Anjos: Eu

Autran Dourado: Ópera dos Mortos

Basílio da Gama: O Uraguai

Bernando Élis: O Tronco

Bernando Guimarães: A Escrava Isaura

Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados
Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo
                                                           Claro Enigma

Castro Alves: Os Escravos
                          Espumas Flutuantes

Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência
                                Mar Absoluto

Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H.
                                  Laços de Família

Cruz e Souza: Broquéis

Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba

Dias Gomes: O Pagador de Promessas
Dyonélio Machado: Os Ratos
Erico Verissimo: O Tempo e o Vento

Euclides da Cunha: Os Sertões
Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro?

Fernando Sabino: O Encontro Marcado

Ferreira Gullar: Poema Sujo

Gonçalves Dias: I-Juca Pirama
Graça Aranha: Canaã

Graciliano Ramos: Vidas Secas
                                   São Bernardo

Gregório de Matos: Obra Poética

Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas
                                 Sagarana

Haroldo de Campos: Galáxias

Hilda Hilst: A Obscena Senhora D

Ignágio de Loyola Brandão: Zero

João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço

João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina

João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas

João Gilberto Noll: Harmada
João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos

João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro

Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha

Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela
                           Terras do Sem Fim

Jorge de Lima: Invenção de Orfeu
José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen

José de Alencar: O Guarani
                                 Lucíola

José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto

José Lins do Rego: Fogo Morto

Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma

Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada
Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé

Luiz Vilela: Tremor de Terra

Lygia Fagundes Telles: As Meninas
                                          Seminário dos Ratos

Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas
                                     Dom Casmurro

Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias
Manuel Bandeira: Libertinagem
                                  Estrela da Manhã
Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Mário de Andrade: Macunaíma;
                                   Paulicéia Desvairada
Mário Faustino: o Homem e Sua Hora

Mário Quintana: Nova Antologia Poética

Marques Rebelo: A Estrela Sobe
Menotti Del Picchia: Juca Mulato

Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo

Murilo Mendes: As Metamorfoses

Murilo Rubião: O Ex-Mágico

Nelson Rodrigues:  Vestido de Noiva
                                   A Vida Como Ela É

Olavo Bilac: Poesias
Osman Lins: Avalovara
Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande
                                       Memórias Sentimentais de João Miramar
Otto Lara Resende: O Braço Direito
Padre Antônio Vieira: Sermões
Paulo Leminski: Catatau
Pedro Nava: Baú de Ossos

Plínio Marcos: Navalha de Carne

Rachel de Queiroz: O Quinze

Raduan Nassar: Lavoura Arcaica
                               Um Copo de Cólera

Raul Pompéia: O Ateneu
Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas

Rubem Fonseca: A Coleira do Cão

Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson
Stanislaw Ponte Preta: Febeapá

Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu
                                                Cartas Chilenas

Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética

Visconde de Taunay: Inocência









                             




 
Realização
 Sugestões de bons filmes  : 



Ao Mestre com Carinho
Billy Elliot
O Céu de Outubro
Escola do Rock
Gênio Indomável
O Homem-Elefante
Legalmente Loira
Mr. Holland: Adorável Professor
Pink Floyd: The Wall
Sociedade dos Poetas Mortos
Literaturas que valorizam a diversidade étnica e cultural afro-brasileira e africana são uma ótima alternativa para abordar os conteúdos exigidos pela lei 10.639, que obriga o ensino da “História e Cultura afro-brasileira e africana” nas escolas de Ensino Fundamental e Médio das redes pública e privada de todo Brasil.  Veja 12 dicas de livros recomendados para pais, filhos e professores sobre o tema. Confira também o índice de autores negros do Literafro, portal de estudos de literatura afro-brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais.
1 – Menina Bonita do Laço de Fita
Autor: Ana Maria Machado
A autora coloca em cena, através da história de um coelho branco que se apaixona por uma menina negra, alguns assuntos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a igualdade racial.

2 – Luana, A Menina Que Viu O Brasil Neném
Autores: Oswaldo Faustino, Arthur Garcia e Aroldo Macedo
O livro conta a história de Luana, uma menina de 8 anos que adora lutar capoeira, e a historia do descobrimento do Brasil. Ao lado de seu berimbau mágico, ela leva o leitor a outras épocas e lugares e mostra o quão rica é a cultura brasileira, além da importância das diferentes etnias existentes por aqui.
3 – O Menino Marrom
Autor: Ziraldo
O Menino Marrom conta a historia da amizade entre dois meninos, um negro e um branco. Através da convivência aventureira dessas crianças ao longo de suas vidas, o autor pontua as diferenças humanas, realçando os preconceitos em alguns momentos.

4 – Lendas da África
Autor: Júlio Emílio Brás
O livro mostra fábulas tipicamente africanas para leitores de todo mundo. Nas histórias, o autor mostra um pouco do folclore africano, além de passar valores do “tempo em que os animais ainda falavam” para as crianças.
5 – Terra Sonâmbula
Autor: Mia Couto
Primeiro livro do autor africano, Terra Sonâmbula foi considerado um dos doze melhores romances do continente no século 20.  Numa estória emocionante sobre o encontro de um menino sem memória e um velhinho meio perdido pelo mundo, Mia Couto mistura símbolos tradicionais da cultura e da história moçambicana.


6 – Meu avô um escriba
Autor: Oscar Guille
A história se passa na África, mais precisamente no Egito. O pequeno Tatu é neto de um escriba. A convivência com o avô permitirá ao menino aprender cálculos, a ter contato com tradições mais antigas de seu país e a se preparar para também ser um escriba um dia.
7 – O Cabelo de Lelê
Autor: Valéria Belém
Lelê é uma linda menininha negra, que não gosta do seu cabelo cheio de cachinhos. Um dia, através de um fantástico livro, começa a entender melhor a origem de seu cabelo e, assim, passa a valorizar o seu tipo de beleza.
8 – A varanda Do Frangipani
Autor: Mia Couto
O romance policial moçambicano é marcado por palavras criadas pelo próprio autor, nascido no país onde se passa a trama. A história conta sobre o violento colonialismo em Moçambique e a superação do país a partir dessa cicatriz histórica.
9 – Bia na África
Autor: Ricardo Dregher
O livro é parte da coleção “Viagens de Bia”.  Nessa estória, Bia viaja por diferentes países da África, como Egito, Quênia e Angola.  Na aventura, a garotinha conhece, entre outras curiosidades, a história do povo árabe e dos nossos antepassados negros, que vieram como escravos da África para o Brasil há muitos anos.
10 – Avódesanove e o segredo do soviético
Autor: Ondjaki
Em Luanda, capital da Angola, África, as obras de um mausoléu realizadas por soldados soviéticos ameaçam desalojar morados da PraiaDoBispo, bairro da região.  As crianças do bairro percebem as mudanças com olhares desconfiados. Talvez elas sejam as primeiras a perceber que a presença dos soldados soviéticos significa mais do que uma simples reforma espacial.
11 – Tudo Bem Ser Diferente
Autor: Todd Parr
A obra ensina as crianças a cultivar a paz e os bons sentimentos. O autor lida com as diferenças entre as pessoas de uma maneira divertida e simples, abordando assuntos que deixam os adultos sem resposta, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais.
12 – Diversidade
Autor: Tatiana Belinky
O livro mostra, através de versos, porque é importante sermos todos diferentes. A autora fala que não basta reconhecer que as pessoas não são iguais, é preciso saber respeitar as diferenças.
por: Equipe do Educar para Crescer
No último post da nossa série especial sobre dicas de leitura, a equipe do Educar para Crescer selecionou doze livros indicados para jovens de 18 anos:
1 – Memórias Póstumas de Brás Cubas
Autor:
Machado de Assis
Editora: Martin Claret
Ao narrar a história do anti-herói Brás Cubas, Machado de Assis inaugura o realismo no Brasil. A originalidade do autor – responsável por algumas inovações na literatura nacional – já se escancara no início da obra. O protagonista começa a contar sua vida pelo final: a morte.
2 – Crime e CastigoAutor: Fiodor Dostoievski
Editora: Ediouro
O mais célebre livro de Dostoievski expõe a decadência da sociedade russa por meio dos conflitos morais de um jovem estudante. A obra inaugura uma estrutura “democrática” de romance ao contar a história sem um narrador central, se utilizando de várias vozes.
3 – Madame Bovary
Autor:
Gustave Flaubert
Editora: Martin Claret
Nada na escrita de Flaubert era arbitrário ou improvisado. Seu rigor na pesquisa dos personagens e descrição de cenários renderam-lhe a fama de ser um dos pais do realismo francês. A polêmica história da mulher adúltera, escrita em um tempo no qual nem o divórcio era bem visto, levou o autor a ser processado por ofensa à moral pública e religiosa e aos bons costumes.
4 – O Velho e o Mar
Autor:
Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil
Último romance do escritor norte-americano Ernest Hemingway, cuja escrita é marcada pela brevidade e precisão. O livro, que narra a luta de um velho pescador em busca de um peixe gigante, foi premiado em 1952 com o Pulitzer e em 1954 com o Prêmio Nobel.
5 – Mensagem
Autor:
Fernando Pessoa
Editora: Companhia das Letras
Publicado em 1934, este é o único livro lançado em vida por Fernando Pessoa. A obra procura resgatar as virtudes históricas de Portugal, na tentativa de tirar a nação de seu estado de letargia. Fernando Pessoa é tido, ao lado de Camões, como o maior poeta de língua portuguesa, além de ser respeitado mundialmente.
6 – Cem Anos de Solidão
Autor:
Gabriel Garcia Marquez
Editora: Record
Inspirado pelas histórias contadas por seus avós em sua infância, Gabo escreveu a principal obra do “realismo mágico”. Cem anos de Solidão, com sua mistura de fantasia e fatos históricos, foi um dos principais responsáveis pela popularização da literatura latino-americana nos anos 1970.
7 – Orgulho e Preconceito
Autor:
Jane Austen
Editora: Best Seller
Por meio de um retrato minucioso de seus personagens, Jane Austen faz uma critica social sutil, porém profunda. A maior denúncia de Orgulho e Preconceito são os prejuízos causados às mulheres, inseridas em um mundo machista.
8 – O Retrato de Dorian Gray
Autor:
Oscar Wilde
Editora: Ediouro
Acusado de imoral, perverso e subversivo, O retrato de Dorian Gray explora as fronteiras da arte com a vaidade e a manipulação humana. Influenciado pelo clima gótico de Edgar Allan Poe e pelo decadentismo francês, Wilde narra a história de um jovem desvirtuado pela própria beleza.
9 – Esperando Godot
Autor:
Samuel Beckett
Editora: Cosac Naify
Dividida em apenas dois atos, com quatro personagens e um cenário simples, a peça do irlandês Samuel Beckett é considerada pela crítica como uma das maiores obras da dramaturgia moderna. O drama existencial de quatro criaturas que esperam alguém que nunca chega é marcado por diálogos sem sentido, marca registrada do autor que é um dos maiores expoentes do teatro do absurdo.
10 – Admirável Mundo Novo
Autor:
Aldous Huxley
Editora: Globo
A obra do inglês Aldous Huxley é um dos primeiros romances de ficção a explorar os perigos de regimes autoritários associados a  um sistema de produção automatizado e avanços tecnológicos. A distopia, criada apenas um ano após a bomba de Hiroshima, trata de temas ainda atuais.
11 – Os Miseráveis
Autor:
Victor Hugo
Editora: Cosac Naify
Publicado em 1862, com mais de mil páginas, Os Miseráveis é um retrato complexo da miséria que assolava a França revolucionária. A história do larápio regenerado, Jean Valjean, conquistou o público francês e fez de Victor Hugo, assim como seu personagem, paixão nacional. O autor foi um dos poucos escritores franceses que conheceu a fama.
12 – A Cidade e as Serras
Autor:
Eça de Queiroz
Editora: Ática
Eça de Queiroz é um dos mais importantes escritores da língua portuguesa. Este romance foi desenvolvido à partir de um conto de Eça e lançado postumamente. A obra trata dos conflitos do homem urbano, preso às tecnologias e confortos dos grandes centros, mas que perdeu o contato com a simplicidade da vida no campoT
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Os melhores livros para jovens de 17 anos

por: Equipe do Educar para Crescer
Os livros para jovens do 3º ano do Ensino Médio foram indicados por Ana Lúcia Parro, coordenadora pedagógica do Ensino Médio, e comentados por Helena Weisz, professora de português do Ensino Médio, ambas do Colégio Pueri Domus, em São Paulo.
“No último ano da educação básica, umas das maiores preocupações é se preparar para o vestibular. Sendo assim, é natural que os jovens concentrem suas leituras nas obras exigidas pelas universidades federais e pela Fuvest, Unesp, Unicamp… Mas este é também um momento propício para identificar o aluno que já é um leitor nato, ou seja, que lê por prazer, e sugerir para ele outras obras. Esse aluno certamente irá muito além desses títulos considerados obrigatórios e fará suas leituras pessoais, em casa, geralmente com a influência dos pais, bons leitores. A escola, contudo, continua com a sua missão de formar bons leitores e incentivar o hábito da leitura.”
1 – Vidas Secas
Autor:
Graciliano Ramos
Editora: Record
É certamente uma obra muito educativa e que provoca reflexões. O bonito é que Vidas Secas obriga o leitor a criar empatia com o retirante nordestino. E empatia é diferente de compaixão. O livro consagrou o escritor Graciliano Ramos como o maior prosador do regionalismo brasileiro da geração dos modernistas da década de 30.
2 – Sagarana
Autor:
João Guimarães Rosa
Editora: Nova Fronteira
Guimarães Rosa é um autor essencial e seus contos são uma maneira mais acessível de os alunos conhecerem sua narrativa regionalista e, ao mesmo tempo, universal. Entre outros contos, o livro traz o clássico “A hora e a vez de Augusto Matraga”. Sagarana foi o primeiro livro lançado pelo escritor e é considerado por muitos um rascunho da obra-prima do autor: Grande Sertão: Veredas. O estilo inovador, cheio de metáforas, regionalismos e neologismos, já estava presente na obra de estréia.
3 – São Bernardo
Autor:
Graciliano Ramos
Editora: Record
É uma leitura básica, essencial para entender a formação da mentalidade do self-made man brasileiro. Simplesmente um livro lindo, considerado um dos melhores romances psicológicos do país. A história discute um modelo brasileiro de ascensão individual. Por meio de uma narrativa que se funde com o narrador, o autor se aprofunda no inconsciente de um homem obcecado pelo sentimento de posse.
4 – Poemas de Manuel Bandeira – 50 Poemas Escolhidos Pelo Autor
Autor:
Manuel Bandeira
Editora: Cosac & Naify
O Manuel Bandeira tem uma sofisticação e ao mesmo tempo uma simplicidade incríveis. Ele aproxima a música da fala de forma que um leitor desavisado não percebe que ali tem um poema. Ele afina os ouvidos para a poesia.
5 – Laços de Família
Autor:
Clarice Lispector
Editora: Rocco
É um grande livro de contos, considerado pela crítica o ponto alto da carreira de Clarice como contista. Ele aborda muitas questões femininas, do universo da mulher, pelas quais nossas alunas têm uma demanda enorme. Em 13 histórias, que abordam conflitos familiares, amor, insegurança, ciúme, sonhos, a autora explora o momento de revelação de personagens oprimidos.
6 – Contos de Terror, de Mistério e de Morte
Autor:
Edgar Allan Poe
Editora: Nova Fronteira
Allan Poe é um dos grandes mestres dos contos de mistério e de terror. Os alunos costumam gostar demais, sobretudo os meninos, que se lembram dos gêneros lidos na infância.
7 – Antologia Poética
Autor:
Carlos Drummond de Andrade
Editora: Record
Alguém duvida de que estamos falando de um dos maiores poetas brasileiros? Drummond pode ser lido para se pensar a poesia, a modernização brasileira, as questões históricas… É um poeta que convoca o leitor a pensar o mundo e a sociedade, ao mesmo tempo em que é um dos poetas mais críveis, que mostra como se pode ir longe com as palavras.
8 – Todos os Fogos
Autor:
Julio Cortázar
Editora: Civilização Brasileira
É muito importante conhecer também autores latino-americanos. E Julio Cortazar é um dos mais expressivos, um dos mais envolventes para este jovem, porque ele trabalha com a literatura fantástica. A obra é uma coletânea de contos ao melhor estilo de Cortázar. Embora contenha algumas narrativas lineares, o autor mantém seu experimentalismo, subvertendo tempo e espaço em contos como Todos os Fogos, que dá nome ao livro.
9 – Seis Contos da Era do Jazz
Autor:
F. Scott Fitzgerald
Editora: José Olympio
É um livro muito divertido e sofisticado, que aposta no humor para falar de uma Nova York esquecida. Fitzgerald é o autor que melhor soube captar o espírito dos agitados anos 20, chamados por ele de a “Era do Jazz”. O ritmo dos Big-Bands parecem embalar a leitura das historietas desse tempo de desbunde.
10 – A Elegância do Ouriço
Autor:
Muriel Barbery
Editora: Companhia das Letras
Este livro foi uma revelação em 2006 na França e é um exercício de ver além de nossas certezas.
11 – O Apanhador no Campo de Centeio
Autor:
J.D. Salinger
Editora: do Autor
A história do garoto de 16 anos que foge do colégio dois dias antes do natal e vagueia por Nova Iorque foi um sucesso imediato: nas primeiras semanas de seu lançamento vendeu 15 milhões de exemplares. A obra resgata os dilemas pelos quais passamos na vida e como damos conta deles. E o que é melhor, tudo narrado por um adolescente, que oscila entre a pureza e a amargura. Escrito em 1951, o autor ousou ao escrever em linguagem coloquial.
12 – Metamorfose
Autor:
Franz Kafka
Editora: Companhia das Letras
A história do caixeiro-viajante que se transforma em inseto durante a noite é um clássico do absurdo kafkiano. É uma leitura essencial, capaz de mostrar a importância do outro na construção da nossa identidade. Um livro que mexe com os nossos sentidos e que ao tratar do sentimento de inadequação, remete às transformações da adolescência, indo além das mudanças físicas.Comente aqui
 

Os melhores livros para jovens de 16 anos

por: Equipe do Educar para Crescer
Os livros para jovens do 2º ano do Ensino Médio foram indicados por Maria Cristina Figueiredo, coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Sion, em São Paulo.
“Os livros que trabalhamos na escola com alunos da 2ª série são escolhidos a partir de dois critérios: as escolas literárias que eles estão estudando (no caso o Romantismo e o Realismo) e as obras que são solicitadas pelos grandes vestibulares, que certamente terão de ler. Essas leituras fazem parte do programa, ou seja, são tratadas como conteúdo. Mas é claro que é muito importante que os alunos tenham contato também com outras obras, que tratam de questões como a sexualidade e o preconceito, e que trazem conhecimento geral e cultura. Estas são leituras mais aleatórias, mas também muito importantes para a formação do adolescente.”
1 – Noite na Taverna
Autor:
Álvares de Azevedo
Editora: Komedi
É uma obra de representação do romance gótico, que possibilita aos leitores entrarem em contato com um estilo próximo ao do romance byroniano. A questão do macabro na literatura é interessante porque desperta a atenção da garotada, mas agrada à todas as idades.
2 – Cinco Minutos e Viuvinha
Autor:
José de Alencar
Editora: Ática
São histórias curtas e gostosas para pegar gosto pelo estilo do autor. Foram os dois primeiros romances de José de Alencar. As histórias do autor são cheias de finais felizes, que as moças da época adoravam.
3 – Memórias de um Sargento de Milícias
Autor:
Manuel Antônio de Almeida
Editora: Moderna
É uma obra diferenciada do romantismo, pois trabalha com uma classe social mais baixa. Fala de um Brasil diferente, com outros costumes, vestimentas e contexto histórico. Fundamental a todos os brasileiros.
4 – Dom Casmurro
Autor:
Machado de Assis
Editora: Saraiva
Uma obra para conhecer o texto de Machado de Assis e perceber a sua genialidade. Explora a questão do adultério, que incomoda, mas ao mesmo tempo faz pensar e discutir. Por apresentar apenas a versão do narrador, em primeira pessoa, ajuda a desenvolver o senso crítico. O romance contém todas as peculiaridades do texto de Machado: a ironia, a elegância, a forma como ele desmascara a burguesia, etc.
5 – O Cortiço
Autor:
Aluísio Azevedo
Editora: Navegar
É uma importante obra do naturalismo, que ajuda a entender a imigração ocorrida no Brasil no século 19 e discutir o determinismo. O Cortiço retrata as atitudes submissas do brasileiro perante o imigrante europeu.
6 – Estação Carandiru
Autor:
Drauzio Varella
Editora: Companhia das Letras
Livro interessante para conhecer o sistema carcerário brasileiro e as condições de vida às quais são expostos os detentos. Outro ponto forte do livro é a reprodução da linguagem da malandragem. No livro, os criminosos são retratados de uma maneira mais humana.
7 – O Físico
Autor:
Noah Gordon
Editora: Rocco
Incrível história de um rapaz que foi estudar medicina na Palestina e se converteu ao judaísmo para ser aceito. A obra aborda a cultura judaica e faz um belo retrato da Idade Média, época em que se passa a trama.
8 – Brás, Bexiga e Barra Funda
Autor:
Antonio de Alcântara Machado
Editora: Moderna
Uma leitura essencial para conhecer a literatura do primeiro momento modernista e saber mais sobre a vinda dos italianos para o Brasil, mais especificamente para os bairros paulistanos do título. O livro dá mostras de uma cidade em progresso, com bonde e automóvel, e também mais moderna, com força de trabalho feminina.
9 – Macunaíma
Autor:
Mário de Andrade
Editora: Agir
Mário de Andrade foi um gênio brasileiro, o que é evidenciado nesta obra. Embora não seja de uma leitura fácil, é envolvente e divertido, sobretudo pela boa representação do típico malandro brasileiro.
10 – Édipo Rei
Autor:
Sófocles
Editora: L&PM
Para conhecer uma instigante tragédia grega e também um texto envolvente de investigação policial, em que o investigador é também o assassino. A história de Édipo é um marco do teatro da antiguidade e foi essencial para as teorias da psicanálise, desenvolvidas por Freud.
11 – Comédias Para Se Ler Na Escola
Autor:
Luís Fernando Veríssimo
Editora: Objetiva
Para entrar em contato com textos de um dos melhores cronistas brasileiros. São textos gostosos de ler, todos com muita qualidade. Além disso, os temas têm a ver com o dia a dia do estudante e também servem pra matar as saudades de quem já deixou a escola.
12 – Hamlet
Autor:
William Shakespeare
Editora: Martin Claret
Cerca de 200 anos antes do surgimento da psicanálise, Shakespeare mergulhava na consciência humana para escrever sua mais famosa peça de teatro. Os dilemas do príncipe Hamlet são os primeiros sintomas da modernidade. A obra influenciou profundamente os românticos, como o alemão Goethe, e até mesmo o filósofo Nietzsche.

Os melhores livros para jovens de 15 anos

por: Equipe do Educar para Crescer
Os livros para jovens do 1º ano do Ensino Médio foram indicados por Neusa Sallai, professora de português do Colégio Rio Branco, de São Paulo.
“Nessa faixa etária, o aluno já consegue desenvolver melhor o pensamento abstrato e fazer reflexões que o ajudam a entender melhor o mundo que o cerca, assim como o ser humano, com suas qualidades, defeitos e fraquezas. Por outro lado, ele ainda não consegue escolher as leituras que promovem tais reflexões. Por isso, a orientação de um leitor mais experiente é tão importante nessa fase da vida. Na escola, mesclamos leituras específicas da série com as indicadas para o vestibular, para não sobrecarregar os alunos nos dois anos seguintes. Mas também é essencial que o jovem faça suas leituras em casa, sem cobranças com avaliação. Muitas vezes a leitura despretensiosa é até mais significativa para a formação dele.”
1 – Auto da Barca do Inferno
Autor:
Gil Vicente
Editora: Saraiva
Essa peça teatral, pertencente ao Humanismo português, é uma obra-prima. Os versos, escritos em linguagem coloquial, fazem uma sátira de costumes. Gil Vicente definia sua obra como um “auto de moralidade”.
2 – Os Lusíadas
Autor:
Luís de Camões
Editora: Ática
Essa obra marcou a consolidação da Língua Portuguesa. A Editora Ática fez uma interessante adaptação, que mescla episódios importantes da obra com as respectivas explicações. Para exaltar a grandeza da nação Portuguesa, Camões escolheu o gênero épico, o mesmo utilizado por Homero na Ilíada.
3 – Boca do Inferno
Autor:
Ana Miranda
Editora: Companhia das Letras
Este livro retrata, de forma leve, o contexto histórico-social-literário do Brasil Colônia. Além disso, apresenta dois ícones da literatura barroca brasileira: Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira.
4 – A Mais Bela Noiva de Vila Rica
Autor:
Josué Montello
Editora: Nova Fronteira
Além de o enredo estar ligado ao Arcadismo, movimento estudado no Ensino Médio, a obra traz detalhes da Inconfidência Mineira, com suas intrigantes conspirações. Interessante não apenas para alunos do ensino médio, para todos que se interessam por história.
5 – Iracema
Autor:
José de Alencar
Editora: FTD
É importante porque valoriza nossa terra, nossa gente, nossa língua, com a presença do indianismo na literatura brasileira. Obra fundamental na formação da nacionalidade brasileira. Além disso, reúne diversos recursos linguísticos.
6 – O Cavaleiro Inexistente
Autor:
Italo Calvino
Editora: Companhia das Letras
O livro faz parte da trilogia Nossos Antepassados e é uma sátira às histórias de cavaleiros medievais. É uma obra que sugere inúmeras reflexões para quem está desenvolvendo o gosto pela leitura.
7 – Balzac e a Costureirinha Chinesa
Autor:
Dai Sijie
Editora: Objetiva
A história se passa em meio à Revolução Cultural promovida por Mao Tse Tung, em 1960, na China. Na época, o líder chinês retirou das bibliotecas do país todas as obras ocidentais. Nesse ambiente opressor, os personagens do livro descobrem como a literatura pode influenciar o cotidiano e as escolhas que fazemos durante a vida.
8 – A Madona de Cedro
Autor:
Antonio Callado
Editora: Nova Fronteira
Com uma trama envolvente e enigmática, o livro trata do medo e da culpa, sentimentos que muitas vezes perseguem o ser humano ao cometer um ato impensado.
9 – Terra Papagalli
Autor:
José Roberto Torero
Editora: Objetiva
A inserção da História brasileira na ficção conduz o leitor a uma série de reflexões sobre “verdades” antes incontestáveis. É uma leitura agradável, com diversas passagens cômicas, que proporciona outra visão sobre o nosso processo de colonização/exploração lusitana.
10 – Padre Sérgio
Autor:
Liev Tolstoi
Editora: Cosac Naify
Essa leitura leva o jovem a fazer importantes reflexões morais e religiosas. Entendendo o dilema da personagem principal, ele entende melhor o ser humano.
11 – O caçador de pipas
Autor:
Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira
Essa obra divide com o jovem leitor brasileiro uma cultura muito diferente da sua, além de fazer um retrato histórico do Afeganistão nas últimas décadas. Além disso, é, sem dúvida, uma história inesquecível de amizade, culpa e expiação.
12 – Dois Irmãos
Autor:
Milton Hatoum
Editora: Companhia das Letras
O fio condutor da narrativa é a rivalidade entre dois irmãos de personalidades conflitantes na busca da afirmação da individualidade. É uma obra que investiga as profundezas da alma e das paixões humanas.
Para ver a lista completa, acesse o hotsite Biblioteca Básica!
28 de fevereiro de 2011
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Para pequenos leitores

por: Marina Pastore

As estantes da NoveSete, distribuídas em 15 seções: um ambiente confortável para as crianças. (Foto: Divulgação)
Buscando um passeio diferente para a tarde de sábado? Que tal levar as crianças para um lugar em que elas podem se divertir ao mesmo tempo em que se aproximam do universo da literatura? Inspirada em famosas livrarias infantojuvenis ao redor do mundo, como a Libreria per Ragazzi, de Bolonha, e a Kids Republic, de Pequim, a livraria NoveSete, em São Paulo, permite que os pequenos folheiem as edições, participem de brincadeiras e atividades diversas.
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24 de fevereiro de 2011
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Os melhores livros para jovens de 14 anos

por: Equipe do Educar para Crescer
Os livros para jovens do 9º ano do Ensino Fundamental foram indicados por Susana Cardoso Allegretti, professora de Língua Portuguesa do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo.
“O 9º ano é o momento de os alunos começarem a se acostumar com a literatura mais clássica e serem preparados para as leituras que deverão fazer no Ensino Médio e, depois, para o vestibular. Por isso, é importante ter contato com livros de diferentes gêneros (poesia, contos, romance etc.) e de diferentes estilos (com temas políticos, sociais, religiosos, de suspense etc.), escritos por grandes nomes da literatura brasileira.”
1 – O Assassinato de Roger Ackroyd
Autor:
Agatha Christie
Editora: Globo
Esse livro de suspense, considerado uma literatura mais popular, é uma ótima opção para o início do ano. As pessoas não conseguem parar de ler porque querem descobrir logo quem é o assassino. Geralmente, quem lê este, acaba comprando outros, como O Caso dos Dez Negrinhos e O Assassinato no Expresso do Oriente, da mesma autora.
2 – Senhora
Autor:
José de Alencar
Editora: Ática
Nesta importante obra do Romantismo brasileiro, José de Alencar faz uma crítica à sociedade do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX.  É um romance social que os jovens já conseguem ler, mas pode ser lido em qualquer idade.
3 – A Cartomante, O Espelho e O Alienista
Autor:
Machado de Assis
Editora: Companhia das Letras
Esse é um trabalho de preparação importante para entender o estilo de Machado – como as digressões (flashbacks), que ele usa bastante e que costumam confundir os estudantes. Em A Cartomante, O Espelho e O Alienista, o autor trata de temas essencialmente humanos, como as relações afetivas e sua ambiguidade e o poder das instituições sobre os indivíduos.
4 – A Hora da Estrela
Autor:
Clarice Lispector
Editora: Rocco
Apesar de ter uma linguagem acessível, é bastante profunda e irônica. É importante não se ater apenas à história narrada, mas explorar também a personalidade e o perfil psicológico construído pela autora para cada personagem. A Hora da Estrela é um dos poucos trabalhos da escritora que se atém mais aos fatos do que à subjetividade intimista.
5 – Morte e Vida Severina
Autor:
João Cabral de Melo Neto
Editora: Alfaguara/Objetiva
Este grande poema social narra a história de retirantes nordestinos que vêm a São Paulo tentar a vida, passando por uma série de desilusões. É um poema triste, que deixa a mensagem de que devemos cultivar a esperança.
6 – Os Escravos
Autor:
Castro Alves
Editora: Martin Claret
Esta obra reúne vários poemas do autor, inclusive o mais famoso deles – Navio Negreiro. Na escola, essa poesia social costuma ser trabalhada com o professor de História, ao estudar a escravidão no Brasil. Os poemas contidos nesse livro foram influenciados pelos ideais libertários do francês Victor Hugo. Castro Alves foi um dos precursores da temática negra na literatura brasileira.
7 – A Varanda do Frangipani
Autor:
Mia Couto
Editora: Companhia das Letras
Obra importante para conhecer um pouco de literatura africana. O escritor moçambicano tem um estilo parecido com o de Guimarães Rosa, no entanto, mais fácil de ler.
8 – Princesa
Autor:
Jean P. Sasson
Editora: Best Seller
Best-seller da escritora americana que conta a vida de uma princesa árabe. O que fascina no livro são as diferenças entre as culturas do Oriente e Ocidente. Além disso, surpreende por ser uma história verídica.
9 – Depois Daquela Viagem
Autor:
Valéria Piassa Polizzi
Editora: Ática
Esta história real foi escrita por uma jovem que contraiu AIDS em sua primeira transa. O livro trata de um tema pesado, mas com uma linguagem agradável.
10 – Os Lusíadas
Autor:
Rubem Braga
Editora: Scipione
Este livro de Rubem Braga ajuda a compreender melhor a obra de Camões. A adaptação da obra de Camões, feita pelo brasileiro, é ideal para quem não está familiarizado com o estilo do escritor português.
11 – Capitães de Areia
Autor:
Jorge Amado
Editora: Companhia das Letras
O livro trata o amor de forma poética e infantil, mas não deixa de encantar também jovens e adultos. Escrito na primeira fase da carreira de Jorge Amado, a obra tem como temática principal as injustiças sociais. A história do bando de meninos de rua foi baseada em fatos reais.
12 – Venha Ver o Pôr-do-Sol
Autor:
Lygia Fagundes Telles
Editora: Ática
Lygia é uma grande escritora, seus textos são muito bem escritos e fáceis de entender. Seus contos começam tranquilos e vão aguçando a curiosidade do leitor até chegar ao clímax.
Para ver a lista completa, acesse o hotsite Biblioteca Básica!
23 de fevereiro de 2011
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Os cinco livros mais curiosos de Guto Lacaz

por: Marion Frank
Dez entre dez capas originais do mercado editorial brasileiro levam a sua assinatura. Idem, ilustrações. São (quase sempre) desenhos gráficos, de traço entremeado de humor. Outro destaque: as esculturas de isopor, resina e o diabo a quatro. Diabo? Bem, é um jeito de iluminar o criador, Guto Lacaz, fisionomia mansa e olhar-de-quem-vai-aprontar, isso tudo mais a “fama restrita ao bairro, entre a Paulista e a Faria Lima”, diz o próprio, modestíssimo. Declaração que, se levada ao pé da letra, aponta para uma São Paulo onde o dinheiro circula com muito, muito apetite. O que vale dizer, sim, Guto Lacaz é um dos artistas plásticos mais afamados do Brasil.
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22 de fevereiro de 2011
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Os melhores livros para jovens de 13 anos

por: Equipe do Educar para Crescer
Os livros para jovens do 8º ano do Ensino Fundamental foram indicados por Marco Antonio Tiago, assessor de Língua Portuguesa do Colégio Pentágono, de São Paulo.
“O perfil dos alunos de 8º ano é bastante distinto dos das séries anteriores. Nesse ano, a leitura precisa trazer mais do que simples diversão; precisa garantir ao grupo a conquista do prazer por meio de uma leitura contextualizada, significativa e cultural. As obras que sugiro a seguir podem ser lidas com ou sem acompanhamento pedagógico.”
1 – George e o Segredo do Universo
Autor:
Lucy Hawking e Stephen Hawking
Editora: Ediouro
Leitura interessante e investigativa. Escrito por um dos principais cientistas da atualidade, o prêmio Nobel Stephen Hawking, e sua filha, a jornalista e escritora Lucy Hawking. O livro une uma narrativa bem construída ao interesse pela ciência
2 – Os Natos
Autor:
Beto Junqueyra
Editora: Planeta Jovem
Muito interessante para conhecer as origens da Língua Portuguesa. Na história, um grupo dá a volta ao mundo, passando por países que falam Português, e precisa desvendar mensagens deixadas pelo poeta Luís de Camões.
3 – Cinderela Chinesa – A História Secreta de uma Filha Renegada
Autor:
Adeline Yen Mah
Editora: Companhia das Letras
Lindo livro que narra com sensibilidade a saga de Adeline, uma Cinderela moderna que superou uma infância infeliz.
4 – O Menino do Pijama Listrado
Autor:
John Boyne
Editora: Companhia das Letras
No meio do Holocausto, nasce uma bela e forte amizade entre uma criança alemã e uma judia. É a história do nazismo vista por um viés doce e terno. Emocionante e imperdível.
5 – Buracos
Autor:
Louis Sachar
Editora: Martins
Traz à tona questões sobre a existência do homem, de forma criativa e com bom humor. Nem sempre o que parece é.
6 – Ana Terra
Autor:
Érico Veríssimo
Editora: Companhia das Letras
Muito interessante para conhecermos nossos heróis e nossa literatura. Marcada por uma beleza áspera e personagens fortemente ligados à natureza e ao Rio Grande do Sul. Ana Terra é personagem da saga O Tempo e o Vento, obra-prima de Érico Veríssimo e um dos principais romances históricos brasileiro.
7 – Frankenstein
Autor:
Mary Shelley
Editora: Companhia das Letras
Um clássico necessário, ainda mais agora, com as últimas discussões a respeito do surgimento do homem e dos avanços da ciência na criação da vida. A história da criatura feita de pedaços humanos é uma alegoria a questões filosóficas e éticas.
8 – Otelo
Autor:
William Shakespeare
Editora: Scipione
Um clássico importante da literatura universal, adaptado em uma linguagem acessível ao público jovem. Ler Shakespeare, grande nome da literatura e do teatro inglês, é mais do que necessário. Escrito em 1604 a obra continua atual ao discutir as fraquezas humanas, como a inveja, o ciúme e a vingança.
9 – Auto da Compadecida
Autor:
Ariano Suassuna
Editora: Agir
Literatura brasileira da melhor qualidade, que introduz o leitor ao mundo do cordel. A obra conta a história de João Grillo, personagem picaresco, e remete às raízes brasileiras. Auto da Compadecida é a peça de teatro mais famosa de Suassuna e foi adaptada pela televisão em 1999.
10 – Oliver Twist
Autor:
Charles Dickens
Editora: Ediouro
Clássico comovente da literatura inglesa que retrata a sofrida vida de Oliver, um menino abandonado à própria sorte. Escrito entre 1837 e 1838, Oliver Twist foi o primeiro romance de língua inglesa a ter uma criança como personagem principal. A obra-prima de Dickens foi escrita originalmente como folhetim.
11 – Fagin, o Judeu
Autor:
Will Eisner
Editora: Companhia das Letras
Quadrinhos que abordam um tema difícil: o preconceito. Nessa obra, Will Eisner tenta dar ao personagem Fagin a atenção que lhe faltou em Oliver Twist, de Charles Dickens, no qual ele aparece pela primeira vez.
12 – A República dos Argonautas
Autor:
Anna Flora
Editora: Companhia das Letras
Mitologia grega, o Brasil recente e o cotidiano do bairro da Vila Madalena, em São Paulo. Três planos em uma linda história que fala dos anos conturbados do regime militar sob o ponto de vista de uma garota que tinha 14 anos em 1979.
Para ver a lista completa, acesse o hotsite Biblioteca Básica!

21 de fevereiro de 2011
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